Levando em conta a imensa riqueza e diversidade cultural do Brasil, são muito numerosas as possíveis manifestações artísticas e artesanais que podem ser empregadas na composição de peças específicas ou mesmo coleções inteiras. Na verdade, já há uma série de iniciativas voltadas à coordenação de esforços populares para compor peças de moda, agregando valor ao trabalho artesanal, afinando-o com tendências e sofisticando seu acabamento.
Digno de nota é o trabalho realizado no Tocantins pelo Sebrae, que tornou o artesanato a base de palha dourada um objeto do desejo de consumidores de todo o país, abrindo novos canais de venda, chegando aos shoppings com mais valor agregado. Outra iniciativa bastante conhecida é a CoopaRoca, que congrega artesãos moradores da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, transformando o tradicional fuxico em item hype, gerando e distribuindo riqueza a grandes contingentes de artesãos e respectivas comunidades.
As arenas de sustentabilidade em moda ampliarão a oferta deste tipo de esforço viabilizante, não apenas no Rio de Janeiro, mas em diversas regiões do Brasil onde esta expressão cultural esteja presente ou latente. A idéia não é simplesmente explorar o trabalho mal-remunerado dos artesãos, mas é dotá-los de protagonismo em relação à sua atividade, sinalizando direções de valor agregado que permitam que a expressão cultural de amplie de forma sustentável.
http://www.institutoriomoda.com.br/ArenasSustentabilidade.aspx
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