Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Você fez tudo o que sabia, podia e lhe aconselharam, mas não deu certo.

Qual é sua reação, procurar motivos, não é?

Queremos de todas as formas encontrar “o motivo do fracasso”.

 

Era o emprego dos sonhos, mas durou pouco. Poderia ser uma história de vida com alguém que você considerava especial.

A faculdade que gostaria de cursar, até passou no vestibular, mas...

 

O emprego era em uma empresa familiar que foi vendida por causa de conflitos societários e os novos gestores resolveram enxugar a estrutura.

 

A história de vida que tinha tudo para terminar em casamento não se concretizou porque a convivência se mostrou difícil.

 

A faculdade dependia do apoio da empresa, porém os resultados não permitiram sua continuidade. A falência da empresa levou seus sonhos com ela.

 

Estes são alguns exemplos, dos muitos que poderiam ser listados.

 

Pessoas arrojados poderão nos dar mil dicas que poderiam dar a estes fatos destinos mais interessantes, mas na vida, quantas vezes a teoria na prática é outra.

 

Imagine-se decidindo o campeonato mundial de futebol. Você vai bater o último pênalti. As cobranças estão empatadas.

O país inteiro tem certeza que seremos campeões, afinal você jamais errou uma cobrança na vida e é o maior astro do nosso esporte.

Seguro, concentrado, afinal treina constantemente, parte para a bola. O silencio é aterrador. Sua concentração não permite notar absolutamente nada, a não ser o que vai fazer.

Em segundos o goleiro está estatelado em um dos cantos e em câmera lenta todos vêem a bola fazer uma curva e não entrar no gol!

 

Um milhão e cinqüenta e sete mil perguntas explodem em sua mente: o que aconteceu? Bateu errado? Chutou muito forte? Deveria ter chutado rasteiro?Deveria ter chutado no outro canto? Deveria ter chutado mais fraco? Escorregou? A chuteira era nova? Respirou errado? Não respirou? Tinha um defeito na bola? O vento “soprou diferente”? E assim seguem as perguntas em busca de uma resposta.

 

Um século depois muitos ainda estarão em busca dos motivos que o levaram a errar o pênalti.

 

Cientistas, analistas esportivos, curiosos, humoristas, todos terão suas teses, mas e o motivo?

 

Quantas vezes já não lhe perguntaram: - O que houve? O que estava sentindo naquele momento? Sentia-se bem para a cobrança? Não deveria ter pedido para outra pessoa bater o pênalti?

 

Famoso, agora ainda mais, já deixara de ir a muitos programas, pois sabia que as perguntas seriam as mesmas!

 

Pensando bem acho que tenho uma pergunta sobre isso: - O que é que aconteceu de fato para que a bola não entrasse?

 

Posso imaginar a resposta que receberei, mas vou ajudá-lo “nessa”.

 

Às vezes as coisas simplesmente não dão certo.

 

Às vezes há um motivo, às vezes milhares.

 

Uma das melhores propostas de emprego que recebi na vida aconteceu quando eu terminava o colégio técnico. Passei em uma seleção na qual se envolveram milhares de jovens, mas existia um ponto com o qual eu não concordava: Não havia garantias que eu poderia cursar uma universidade no ano seguinte.

Seria enviado para um ponto no país, e esse local, na época, não me proporcionava esse acesso.

 

Quando recusei, meus amigos enlouqueceram, mas uma pessoa que sempre considerei sábia simplificou o processo.

 

Pediu que me sentasse a seu lado e disse: - Você é jovem e vai ficar imaginando mil situações que poderiam de alguma forma beneficiá-lo. O fato é que essas, dentro desse contexto, não existem.

 

Na vida, às vezes, algumas coisas simplesmente não dão certo.

 

 

 Ivan Postigo

 Diretor de Gestão Empresarial

 (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

 ivan@postigoconsultoria.com.br

 www.postigoconsultoria.com.br

Twitter: @ivanpostigo

 

 Nossas maiores conquistas não estão relacionadas às empresas que ajudamos a superar barreiras e dificuldades, nem às pessoas que ensinamos diretamente, mas sim àquelas que aprendem conosco, sem saber disso, e que ensinamos, sem nos darmos conta.

 

 

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