Amigas e amigos do blog, moda, sobretudo feminina, definitivamente não é minha praia.
Mas fiquei espantado ao verificar quantas grifes que se apresentam na São Paulo Washion Week, iniciada ontem no Pavilhão do Ibirapuera, na capital paulista, passaram a produzir roupas… na China.
Apesar da mão de obra no setor de confecções no país não ser cara para os empresários, e a despeito da enorme distância e das necessidades logísticas para manter um fluxo Brasil-China-Brasil, o chamado custo Brasil — infraestrutura péssima, impostos absurdos, burocracia infernal — derruba a competitividade de grifes como Ellus, Tufi Duek, Animale e Cavalera se todas as coleções forem produzidas nacionalmente.
Por falar em custo Brasil e em infraestrutura, a fila de caminhões para embarcar a super safra de soja no porto de Santos chegava a espantosos 20 quilômetros. Há caminhoneiros que esperam 4, 5 dias até chegar sua vez.
Desse jeito, com seus portos gigantescos e modernos, com suas rodovias de 8 pistas de rolamento, com vários dos melhores aeroportos do mundo, com a maior rede de trens-bala do mundo — e por aí vai –, a China arrebenta, mesmo.
Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/ate-no-sao...
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Desta forma estamos aniquilando toda nossa cadeia produtiva.
Sem "Custo Brasil "e informais e não conseguem concorrer com a China, Será que estamos no fim do mundo.
Até a SULANCA de Santa Cruz de Capibaribe - PE, onde não se paga impostos e não tem "Custo Brasil", em sua maioria informais, não conseguem concorrer com a China. Sua maior marca regional "Rota do Mar", há muito que fechou sua fábrica e importa seus produtos : roupas de banho e Surf Wear, da China, já com sua etiqueta.
Mas fiquei espantado ao verificar quantas grifes que se apresentam na São Paulo Washion Week, iniciada ontem no Pavilhão do Ibirapuera, na capital paulista, passaram a produzir roupas… na China.
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