Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Banco do Brasil cai 5% após resultados e imobiliárias seguem em queda; veja mais

Banco do Brasil cai 5% após resultados e imobiliárias seguem em queda; veja mais
Fonte:InfoMoney


Embraer lidera ganhos em dia negativo para o Ibovespa após acordo com companhia indiana; Sabesp recua 4% após reajuste decepcionar

SÃO PAULO - Pelo segundo dia consecutivo o Ibovespa encerrou com queda de 0,84%, aos 47.812 pontos nesta quinta-feira (13). Entre os papéis que pesaram para o dia negativo do índice estão o da Petrobras Petrobras (PETR3, -2,00%, R$ 13,72; PETR4, -2,34%, R$ 14,61). Nesta sessão foram apenas 3 das 72 ações do benchmark fechando com alta de mais de 2%, enquanto 5 papéis encerraram o dia com desvalorização de mais de 4%.

Na ponta positiva, o destaque ficou com as ações da Embraer (EMBR3, +2,39%, R$ 20,12), que conseguiram se manter no positivo durante praticamente toda a sessão. A maior fabricante de aeronaves regionais do mundo fechou seu primeiro grande acordo com uma companhia aérea indiana, a Air Costa, por 50 jatos num valor total de US$ 2,94 bilhões.

A Air Costa será a primeira cliente na Índia do E-Jet E2, a versão atualizada e remotorizada da companhia, quando receber sua primeira aeronave em 2018, disseram representantes da companhia em uma coletiva de imprensa durante a feira de aviação de Cingapura.

Banco do Brasil cai 5% após resultados

Por outro lado, entre as maiores quedas do índice, as atenções ficaram para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), que caíram 4,93%, cotadas a R$ 20,82. Nesta manhã, a instituição reportou lucro líquido de R$ 3 bilhões, uma queda de 23,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em bases recorrentes, o lucro do período, de R$ 2,42 bilhões, caiu 23,8% na comparação anual. A previsão média de oito analistas ouvidos pela Reuters apontava para lucro líquido de R$ 2,61 bilhões no período. No acumulado de 2013, no entanto, o lucro líquido registrou alta de 29,1%, a R$ 15,75 bilhões, sendo assim o maior lucro da história do sistema financeiro.

Conforme apontou a XP Investimentos, o desempenho operacional da instituição demonstrou desenvolvimento razoável em algumas métricas, como: despesas de provisão abaixo do esperado, qualidade de carteira em níveis superiores ao sistema financeiro nacional, concessão de crédito abaixo do esperado (aspecto positivo para o banco), reestruturação atingida pelo Banco Votorantim e receitas com serviços em ritmo notável. "Porém, vale ressaltar que a trajetória dos índice de inadimplência para operações em atraso a mais de 90 dias, despesas administrativas e ROE (retorno final da instituição) continuam em tendência negativa, mesmo excluindo Banco Votorantim, o que pode adicionar visão negativa por parte do mercado sobre a instituição", avaliam.

Imobiliárias renovam mínimas

Também entre as perdas da sessão, o setor imobiliário se destacou, com algumas companhias renovando suas mínimas. Dentro do Ibovespa, a Cyrela (CYRE3, -3,12%, R$ 13,65) renovou seu menor patamar desde 25 de julho de 2012, enquanto fora do índice a EzTec (EZTC3, R$ 24,90, -3,30%) atingiu sua mínima desde 10 de julho do ano passado. Já a Rossi (RSID3, R$ 1,86, -3,63%) atingiu o mesmo patamar da semana passada, que é o menor desde abril de 2005.

Apesar de não renovarem suas mínimas, as ações de Brookfield (BISA3, -4,07%, R$ 1,18), Gafisa (GFSA3, -3,66%, R$ 3,16) e PDG Realty (PDGR3, R$ 1,63, -0,61%) também foram destaque negativo nesta quinta-feira.

Outros destaques

Sabesp

Entre as maiores perdas do Ibovespa, as ações da Sabesp (SBSP3) fecharam com queda de 4,47%, cotadas a R$ 22,21. A Arsesp divulgou na noite de ontem a tão esperada revisão tarifária. O aumento proposto pela agência ficou em 4,66%, o que parece em linha com a inflação do período, implicando em quase zero de ganho real na tarifa, comentou o Credit Suisse. Além disso, um dos pontos de maior discussão e motivos de atrasos de todo o processo, a base regulatória, mostrou quase nenhuma evolução da proposta anterior para essa (aproximadamente R$ 27 bilhões). Era esperado um certo incremento na base líquida. 

Natura

Afetada pelo balanço do quarto trimestre, as ações da Natura (NATU3) recuaram 4,09%, cotadas a R$ 36,77. A empresa de cosméticos encerrou 2013 com queda de 3,6% em seu lucro líquido, que passou para R$ 842,6 milhões, ante R$ 874,4 milhões em 2012. Já entre os meses de outubro e dezembro do ano passado, o lucro da empresa subiu 8,7%, quando comparado ao mesmo período de 2012, indo para R$ 294,1 milhões.  A receita líquida da empresa cresceu 15,5% no último trimestre do ano passado, indo para R$ 2,16 bilhões, contra R$ 1,87 bilhões no mesmo período de 2012. No ano, o crescimento foi de 10,5%, alcançando R$ 7,01 bilhões.   

Elétricas

As ações das elétricas caíram forte nesta sessão em reflexo à aprovação na Câmara dos Deputados de projeto que pode obrigar as distribuidoras a devolverem R$ 7 bilhões cobrados a mais de consumidores por um erro de cálculo na conta de luz entre 2002 e 2009. A notícia, segundo a XP Investimentos, é negativa para essas empresas em Bolsa, especialmente para Equatorial (EQTL3, -2,95%, R$ 20,71), Cemig (CMIG4, -1,45%, R$ 13,63), Energias do Brasil (ENBR3, -3,16%, R$ 9,49), Light (LIGT3, -3,28%, R$ 17,39), Copel (CPLE6, -0,35%, R$ 25,96) e Eletrobras (ELET3, 0,00%, R$ 5,07; ELET6, -0,95%, R$ 9,35).

BM&FBovespa

Já as ações da BM&FBovespa (BVMF3) recuaram pelo segundo dia em meio à proximidade da divulgação do resultado, programado para hoje após o fechamento do pregão. Nesta sessão, os papéis da Bolsa caíram 1,39%, a R$ 9,24, pressionados por expectativas ruins sobre o balanço do quarto trimestre. Segundo o analista do Safra, Francisco Kops, é esperado um "efeito duplo": queda no volume de negociação na Bolsa e aumento do high frequency, o que deve provocar uma diminuição na margem da empresa. 

Braskem

As ações da Braskem (BRKM5) conseguiram virar durante tarde - depois de terem chegado a cair 2,82%, a R$ 17,89 - e fecharam entre as maiores altas do dia com valorização de 2,01%, a R$ 18,78. A empresa registrou um lucro líquido de R$ 15 milhões no quarto trimestre de 2013, uma queda de 43% na comparação trimestral e somou um lucro de R$ 507 milhões nos doze meses do ano. O resultado anual significou uma reversão do prejuízo de R$ 738 milhões do ano de 2012. De acordo com a companhia, em ambos os casos, o resultado foi positivamente influenciado pelo melhor desempenho operacional. A companhia destacou ainda que, com o objetivo de melhor refletir os efeitos de variações cambiais no resultado, a Braskem passou a adotar, a partir de 1º de maio, a contabilidade de hedge e ressaltou que, caso não tivesse optado por adotar essa prática, o prejuízo registrado seria de R$ 1 bilhão.

Via Varejo

No mesmo sentido, as units da Via Varejo (VVAR11) caíram 0,69%, a R$ 24,53. A companhia de comércio eletrônico e de varejo de eletrodomésticos teve lucro líquido de R$ 769 milhões no quarto trimestre de 2013, mais que três vezes o resultado positivo de um ano antes, impulsionado por melhoras operacionais e ganhos não recorrentes. Em termos ajustados, a companhia teve lucro líquido de R$ 264 milhões nos três últimos meses de 2013, alta de 22,9% na comparação anual. O Ebitda somou R$ 1,261 bilhão, mais que o dobro em relação ao resultado de 529 milhões obtidos um ano antes. A margem no período passou de 9,5% para 20,2%.

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