Carlos Rangel
A bolsa eletrônica de resíduos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) completou sete anos de atividade. Trata-se de um mecanismo de divulgação gratuito de ofertas de compra, venda e doação de resíduos industriais recicláveis, com 100 acessos diários, em média, informa a assessoria da entidade.
O objetivo é dar destinação aos resíduos, reduzir custos e contribuir com o meio ambiente. A região metropolitana de São Paulo produz diariamente 15 mil toneladas de resíduos domiciliares.
Em 16 de abril de 2002, a bolsa entrou em operação on-line, contabilizando 427 inscritos no ano. Em 2009, alcançou-se a marca de 2.100 empresas inscritas. Vinte e quatro Estados integram a iniciativa. Estão na liderança São Paulo - o interior é mais participativo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. As transações ocorrem prioritariamente em âmbito regional devido a questões operacionais e logísticas.
Os setores que mais procuram a bolsa são indústrias (46%), recicladores (26%) e intermediários (20%), em sua maioria, pequenas e microempresas (41%), médias (12%) e grandes (6%).
No balanço da bolsa, 66% dos produtos são ofertados contra 34% dos procurados, entre eles, plásticos, resíduos químicos, metal/metalúrgico, borracha e madeira/mobiliário.
Entre os benefícios da iniciativa estão a conscientização de que resíduo não é lixo, mas um subproduto com potencial de comercialização; e a redução de custos diretos de manuseio, armazenamento, transporte e destinação final. Em aterro, o descarte custa de R$ 150 e R$ 300 a tonelada; a incineração, de R$ 2.000 a 3.000; e o co-processamento (queima em forno de cimento) de R$ 500 a 600 a tonelada.
DiárioNet
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