O primeiro trimestre foi positivo para o emprego na indústria têxtil e de vestuário. De janeiro a março, as empresas do setor mais contrataram que demitiram, deixando saldo positivo. Apesar de não recompor os cortes realizados, as contratações representam sinas animadores. Assim como em janeiro, em fevereiro o saldo positivo foi generoso com a abertura de 6.247 postos de trabalho. Em março, caiu para 520, mostra o levantamento divulgado pelo ministério do Trabalho, com base nos dados apurados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Santa Catarina liderou a retomada nos três meses. Em fevereiro foram 4.051 vagas a mais e no mês seguinte contratou mais 707 empregos. As empresas de São Paulo aparecem em seguida: em fevereiro o saldo ficou positivo com 1.022 vagas e em março, com mais 297 postos. Assim como em janeiro, em fevereiro Paraná foi o terceiro estado que mais contratou, abrindo 787 vagas. Em março, cedeu lugar para as empresas do Espírito Santo, com a abertura de 147 postos.
No sentido oposto, em fevereiro o Rio Grande do Norte demitiu mais que contratou, restando com saldo negativo de 239 vagas, somadas as 394 demissões registradas em março. A indústria têxtil e de vestuário do Rio de Janeiro fechou 199 postos em fevereiro e a do Espírito Santo encerrou 111. Em março, além do Rio Grande do Norte, Bahia (-361) e Alagoas (-124) foram os três estados brasileiros que mais cortaram empregos.
ATACADO REAGE
Com redução de pessoal em janeiro e fevereiro, o atacado de roupas, tecidos e calçados fechou março com abertura de 165 vagas, mostrando comportamento diferente do assinalado em 2016 quanto operou em baixa ao longo de todo o primeiro semestre. Como reflexo do comportamento da indústria, os atacadistas de Santa Catarina (mais 85) e São Paulo (mais 67) foram os que mais contrataram. Os cortes nesse segmento foram, contudo, mais suave. O atacado de Pernambuco foi o que mais demitiu, cortando nove vagas, mostra o levantamento do Caged.
VAREJO MANTÉM CORTES
Com vem acontecendo desde 2013, o varejo reduziu o número de colaboradores no primeiro trimestre do ano. Em fevereiro, lojas de roupas, tecidos e calçados de todos os estados demitiram, somando 9.799 cortes e, em março, aprofundaram a redução ao eliminar 7.189 empregos. Em março, apenas Goiás e Rio Grande do Norte abriram vagas, com 28 e 20 postos a mais, respectivamente.
Ainda em março, os três piores cortes foram impostos pelo três maiores mercados varejistas do país: São Paulo (-2.124), Rio de Janeiro (-992) e Minas Gerais (-873), informa o Caged.
http://gbljeans.com.br/noticia/7528.htm
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