Como os empresários do segmento de moda/vestuário podem conhecer e aplicar as tendências do mundo a moda a seus negócios? O Boletim do Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae apresenta dicas empreendedores para transformar tendências de mercado em novas oportunidades reais de negócios. A utilização de cool hunters, profissionais especializados em traduzir tendências para um determinado público-alvo, por exemplo, é uma das ofertas dos conteúdos de Inteligência Competitiva oferecida pela entidade para incrementar as PMEs do setor de moda.
Ao todo, são produzidos boletins e relatórios mensais sobre oito setores: Apicultura, Móveis e Decoração, Calçados Femininos, Sustentabilidade, Vestuário, Leite e Derivados, Comércio Varejista e Turismo. Segundo o Sebrae, o setor de Vestuário lidera o volume de acessos (38.115), seguido por Apicultura (27.232) e Sustentabilidade (23.631). As cidades mais buscam informações são Florianópolis (14%) e São Paulo (11,1%), seguidas por Belo Horizonte (3,6%), Joinville (3,5%), Rio de Janeiro (3,45%) e Curitiba (3,3%).
Sugestões para o mercado de moda
O termo cool hunting significa observar pessoas e, de acordo com o comportamento delas, identificar tendências. Estes profissionais são responsáveis, portanto, por traduzir tendências de curto e longo prazo para um determinado público-alvo – o empresário pode contar com um cool hunter em sua equipe ou contratá-lo como um fornecedor. Outra ferramenta importante para o estudo de tendências é a pesquisa etnográfica, originária da Antropologia e que ganha destaque por interpretar, por meio da observação, os comportamentos e necessidades que as pessoas apresentaram em determinadas situações.
Antes utilizada massivamente por acadêmicos nas ciências humanas, hoje em dia a pesquisa etnográfica tem sido bastante difundida no ambiente corporativo. Uma das formas de aplicá-la é atuando em parceria com demais empresários para a contratação de profissionais especializados (pesquisadores) ou contando com apoio de grupos de pesquisa em universidades.
Para compreender a utilização das tendências nas coleções de moda, uma dica é a “Pirâmide de Desenvolvimento de Produtos”, que representa todo o mercado – da indústria ao varejo – e é dividida em três estágios que representam os desejos dos consumidores. O estágio de 10% (o topo da pirâmide) representa as tendências mais exclusivas, voltadas para a inovação e a criação de ideias – são investimentos a médio e longo prazo, pois são os produtos que criarão o desejo de consumo na sociedade e serão utilizados por formadores de opinião. Já o estágio de 30% representa os consumidores que estão à frente da maioria do mercado nos produtos utilizados. Os 60% que formam a base da pirâmide representam a fase de massificação em que os produtos já passaram pela exposição em diversas mídias e são de fácil aceitação.
O SIS – Sistema de Inteligência Setorial e para o setor de vestuário os seguintes conteúdos, entre outros: Pesquisa de Tendência – uso estratégico no vestuário; Gestão na Moda – Os perfis de consumo e o impacto no setor e Processos Criativos para o Segmento de Vestuário. Para os empresários que se interessaram em pesquisas de tendências, o SIS recomenda, além dos boletins, participar dos eventos da área de moda como São Paulo Prêt a Porter, Minas Trend, Fenin, entre outros. Para saber mais, acesse o Portal de Atendimento do SEBRAE e confira outras dicas úteis para o seu empreendimento, ou busque auxílio na unidade do Sebrae mais próxima ou entre em contato pelo telefone 0800 570 0800
Fonte: Dialetto Assessoria de imprensa e site Textilia.
http://sindivestuario.org.br/2017/04/sebrae-auxilia-pequenos-empres...
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