Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Brasil cria 644 mil empregos formais em 2019, melhor resultado em 6 anos

Dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério da Economia. Em dezembro de 2019, foram registradas 307.311 demissões.

Brasil cria 644 mil empregos com carteira assinada em 2019

O Brasil criou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (24).

O número resulta da diferença entre as contratações, que totalizaram 16.197.094 no último ano, e as demissões – que totalizaram 15.553.015 pessoas.

Esse foi o segundo ano seguido de geração de vagas formais e, também, o melhor resultado desde 2013 – quando foram criados 1,117 milhão de empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas formais abertas em seis anos.

GERAÇÃO DE EMPREGO FORMAL NO BRASIL - EM MILHÕES
2019 foi o segundo ano seguido com geração de vagas formais
2,5432,5431,9441,9441,3011,3011,1171,1170,3960,396-1,542-1,542-1,321-1,321-0,02-0,020,5290,5290,6440,6442010201120122013201420152016201720182019-2-10123
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

De acordo com o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, o aumento na criação de empregos formais, em 2019, é "mais um sintoma de retomada da economia brasileira e da confiança do empresariado na política econômica do governo".

"A indústria, depois de anos registrando dados negativos, voltou a reagir, puxada também pela construção civil", acrescentou. Segundo ele, a indústria fechou vagas entre 2014 e 2017 e, no ano de 2018, abriu 2.610 vagas, com desempenho "praticamente estável". Em 2019, criou 18 mil empregos formais.

Expectativa para 2020

Para 2020, a expectativa do secretário de Trabalho do Ministério da Economia é de que a geração de empregos "encoste" em 1 milhão de vagas formais, se a economia crescer 3%. Ele não soube dizer quantos empregos seriam criados se o PIB avançar 2,4%, a previsão oficial do governo para este ano.

"A construção civil parece estar de volta. A gente tem visto um número de lançamentos, tem crescido bastante. E tem uma cadeia produtiva importante para geração de empregos, principalmente para as classes mais vulneráveis da população", declarou.

Avaliou, ainda, que os setores de comércio e serviços historicamente empregam muito com a retomada da demanda interna, porque aumenta a disponibilidade para consumo e a confiança das pessoas. "No momento em que as expectativas melhoram, o empresariado começa a contratar mais pessoas, é um ciclo positivo", concluiu.

Empregos formais

Com a abertura de vagas em 2019, o Brasil fechou o ano com um estoque de 39,05 milhões de empregos formais existentes. No fim de 2018, o saldo de empregos formais estava em 38,43 milhões de vagas.

O resultado de 2019 representa o estoque mais alto, registrado no fim do ano, desde 2015 – quando 39,23 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada.

Em dezembro de 2019, porém, houve fechamento de vagas. Esse é um mês que tradicionalmente há demissões de trabalhadores com carteira assinada.

Em dezembro do ano passado, foram fechadas 307.311 vagas formais. No mesmo mês de 2018, por exemplo, as demissões superaram as contratações em 334.462 vagas.

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