Paul Krugman, prêmio Nobel de economia (3º da esquerda para a direita), em seminário em SP
O Brasil é o destino favorito dos investimentos globais. Assim o prêmio Nobel de economia Paul Krugman definiu a posição do país em relação ao mundo, em palestra promovida hoje na capital paulista pelo Sebrae, serviço de apoio à empresa. Ele destacou que a tendência histórica de os países emergentes sofrerem com as crises mundiais não se confirma no cenário atual.
"Sempre que houve problema no G7, os emergentes sofriam mais, mas o mundo mudou. Isso não ocorre mais e os emergentes, principalmente o Brasil, foram bastante resilientes com relação à crise."
Segundo Krugman, enquanto os EUA acabam de atingir só agora, quatro anos depois, o patamar de PIB de 2008, o Brasil demonstra crescimento sólido e razoável. "Desde 2000, o país vive período muito bom, pela estabilidade e crescimento econômico que vem sendo melhor em relação ao passado, associado à redução da desigualdade, com políticas como o Bolsa Família, juntamente com a melhoria dos níveis de educação. Isso é uma história feliz."
No entanto, deve-se olhar a migração dos investimentos do eixo Norte para o Sul com cautela. "O mercado agora adora o Brasil, mas na última década eram a Espanha e Grécia os queridos do capital". Os dois países encontram-se hoje no epicentro da crise Europeia.
Outra razão para o país ficar alerta é a consequente sobrevalorização do real, que não é sustentável para os negócios da iniciativa privada, segundo ele. "Se o Brasil pudesse voltar à taxa de cambio de 2008, sem grandes disrupções seria bom."
Com relação à crise internacional, o economista acredita que uma solução ainda possível de ser adotada na Europa é a exclusão de países da zona do euro. Já com relação aos EUA, a produção poderia ser cerca de US$ 1 trilhão superior ao que se registra hoje. "As pessoas estão há mais de um ano desempregadas e nosso sistema não está pronto para isso, os jovens estão encontrando dificuldade para encontrar trabalho."
Paul Krugman, Delfim Netto e outros economistas participam a partir de hoje do Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, evento que vai durar três dias em São Paulo. Com o objetivo de discutir temas que impactam as micro e pequenas empresas, na pauta, estão os desafios dos pequenos negócios no atual cenário mundial, bem como as oportunidades de mercado criadas com a ascensão da nova classe média. Também devem ser debatidos temas como ambiente legal, sustentabilidade e inovação
Fonte:|http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/04/18/bras...
Comentar
Será que dá para confiar num cara que afirma haver
melhoria no nível da educação no Brasil???
Ele só pode ter ouvido esta "LOROTA" do Delfim Neto,
que torce pela volta da ditadura onde ele e os outros do
PP, como o "MALALUF"(O QUE ROUBA MAS FAZ KKKKKK),
que se deram bem(na mãozada).
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