Altos encargos e baixos salários. É assim que se define a realidade do Brasil, um país onde o trabalhador recebe pouco e custa muito. Estamos atualmente no topo do ranking que mede o custo das contribuições sobre os salários, num universo de 25 países, incluindo todos os membros do G7 e as economias emergentes Bric (Brasil, Rússia, Índia, China).
Para se ter ideia, o empregador médio brasileiro paga US$ 17,267 adicionais sobre salários de US$ 30,000 (57,6% do valor bruto), incluindo todos os custos empregatícios mandatórios, a exemplo de coberturas de saúde e provisões de pensões. É a maior carga tributária trabalhista em comparação com a média global: US$ 6,757 sobre US$ 30,000 (22,5% dos salários brutos).
Os números são de uma pesquisa internacional da UHY, rede mundial de auditorias e contabilidade, representada no Brasil pela UHY Moreira-Auditores.
Os locais com os custos trabalhistas mais baixos são EUA, Dinamarca, Índia e Canadá. Os empregadores médios do G7 pagam US$ 7,263 (24,2%) adicionais sobre um salário bruto de US$ 30,000 e de US$ 61,063 (20,4%) adicionais sobre salários de US$ 300,000. Para os Bris, os custos respectivos de emprego são US$ 8,488 (28,3%) e US$ 56,565 (18,9%).
Na opinião do diretor técnico da UHY Moreira-Auditores e membro do board da rede, Diego Moreira, “a redução de custos extras sobre os salários estimularia a criação de novas empresas e, consequentemente, de novas vagas. Um fator positivo nesse sentido seria o Brasil manter um teto para os custos do seguro social. É preciso rever com urgência a estruturação da seguridade social, colocada em prática décadas atrás. Alguns especialistas argumentam que o aumento dos custos para os empregadores ocorreu em função disso”.
O presidente em exercício da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Ricardo Essinger, comenta que os custos com um empregado no Brasil variam entre 110% e 130% do valor do salário do funcionário. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vê atualmente os altos custos do emprego formal como um dos mais graves gargalos ao aumento da competitividade das empresas brasileiras. Pensando nisso, lançou, no fim do ano passado, o documento 101 Propostas para Modernização Trabalhista.
Fonte:http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/201...
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Dona Francisca , Dona Dilma passou de trigressa indomável do inicio doseu mandato , quando caçava as ratazanas que infestam o Congresso para uma gatinga de sofá, ela foi domada e dominada pelo apoio dos corruptos para a sua reeleição, Infelismente é uma pena.
está provado que a equipe técnica de dona dilma, é uma maquina burra que não sabe pensar.
ontem via o Mantega sabatinado no congresso, sinceramente fiquei apreesivo e decepcionado, com tantos deslizes. mantega, é um técnico considerado de linha especial. só que ele não acerta um só planejamento(previsão). O ministro trabalha com ferramentas (numeros e outros), talvez com tecnologia ultrapassada.
francisca, seu comentário é oportuno,
Para aumentar a produtividade tem que modernizar essas indústriais brasileiras que estão sucateadas, ultrapassadas.
Dona Dilma para poder governar tem que barganhar com as" ratazanas" e os "vampiros "sugadores que infestam o Congresso.
Romildo,
parabéns por trazer a tona este assunto, tão crucial para economia brasileira.
Quem sabe, a desoneração prevista pelo governo, possa minorar esta nocividade,..................
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