“O Brasil gasta com Previdência os mesmos 13% do PIB a que chegou a França, com a diferença que o contingente de franceses com mais de 65 anos equivale a 25% da população, quando no caso brasileiro esse percentual ainda não passa de 6%”, disse Gonçalves, de acordo com a Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar).

Para o economista, com um contingente populacional muito mais jovem, o Brasil deveria gastar menos e não igual a um país como a França. Gonçalves defende a adoção de uma idade mínima para aposentadoria como um dos meios para mudar o quadro previdenciário do País.

Economia

Durante o encontro, o economista afirmou que pode haver uma desaceleração moderada da atividade econômica e uma inflação convergindo para o centro da meta. “Os próximos números da produção industrial deverão vir mais baixos, que não é ruim para quem precisa combater a inflação”.

O economista acredita que sustentar um crescimento de 4,5% na economia por um prazo longo é difícil. Para isso, segundo Gonçalves, é preciso ampliar os investimentos em educação e a renovação da infraestrutura.