Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

 

  Fonte : DC Newsletter - Diário do Comércio

País tem 21 milhões de profissionais à frente de um negócio, a melhor Taxa de Empreendedorismo em Estágio Inicial entre as maiores economias do planeta.

 

Lilo Clareto/Sebrae
Dos empreendedores, 68% abriram um negócio por oportunidade de sucesso, diz Barretto ao lado de Righi.
Os 21,1 milhões de brasileiros adultos à frente de um negócio em 2010 deram ao País a melhor Taxa de Empreendedorismo em Estágio Inicial (TEA) entre 17 das maiores economias do planeta (membros do G 20) e também no ranking dos emergentes do Brics – bloco formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e agora Africa do Sul. Em números absolutos, o desempenho brasileiro só perde para a China, com 131,7 milhões de adultos no comando de alguma atividade empreendedora em 2010, com TEA de 14,4%.

 

No Brasil, o universo de 21,1 milhões de pessoas equivale à TEA de 17,5% – percentual da população com idade entre 18 e 64 anos à frente de empreendimentos formais ou informais, com até 3,6 anos de existência. Esses são alguns dos destaques da 11ª Versão da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada ontem na Capital paulista. O estudo contempla 60 países e é realizado localmente pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), junto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Além de melhor taxa nos rankings de países com perfil semelhante, a TEA de 17,5% também se traduz como o melhor desempenho local desde o início da participação brasileira na pesquisa GEM (confira evolução no quadro acima).

Oportunidades – "O mais importante da pesquisa é a motivação para o empreendedorismo", destacou o presidente nacional do Sebrae, Luiz Barretto, durante a apresentação do estudo. Ele se referia ao fato de 68% dos empreendedores brasileiros terem aberto um negócio cientes da real oportunidade de sucesso com a iniciativa; e não pela necessidade de sobreviver. "O empreendedorismo por necessidade significa que não há mercado de trabalho. Os 68% demonstram a vitalidade da economia brasileira", afirmou.

 

O presidente do IBQP, Eduardo Camargo Righi, projeta que o empreendedorismo inicial deverá gerar, nos próximos cinco anos, 315 milhões de empregos no mundo. A pesquisa mostra que no Brasil, 9,8% dos empreendedores em estágio inicial têm intenção de contratar dez ou mais pessoas até 2015. No quesito geração de emprego analisado pelo estudo, a performance dos empreendedores brasileiros está abaixo da média observada nos países com o mesmo nível de desenvolvimento econômico.

 

Gênero – Entre as boas notícias, a pesquisa mostra que o empreendedorismo inicial é compartilhado quase meio a meio por homens e mulheres (51% e 49% respectivamente). Majoritariamente (22,2%) na faixa etária entre  25 e 34 anos, seguida de perto (17,4%) por pessoas entre 18 e 24 anos.

Como conjunto, os empresários ouvidos na pesquisa investiram relativamente pouco para criar o seu negócio. Em 18,4% dos casos, o montante foi menor que R$ 2 mil, e chegou a até R$ 10 mil em 39,6% das situações. Em média, 36% dos valores utilizados para abrir as empresas eram capital próprio. O comércio foi a atividade mais procurada pelos brasileiros.

Barretto destacou, entre os desafios apontados pela pesquisa, a necessidade de o País investir em inovação. O estudo permite analisar o perfil do empreendedor brasileiro por vários ângulos e pode ser conferida na íntegra no site do Sebrae em www.sebrae.com.br.



 
         

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