BANCO PODE VENDER SEUS 70% DO NEGÓCIO DE VOLTA PARA FAMÍLIA FUNDADORA
Em busca de recursos para reforçar seu balanço, o bancoBTG Pactual intensificou o processo de venda de ativos. Até mesmo suas empresas de varejo, que têm tido desempenho ruim, estão no mercado. Segundo o jornal Valor Econômico, a empresa negocia a venda de suas participações na rede de lojas de departamentos Leader e nas farmácias da Brasil Pharma. Ontem, o banco obteve cerca de R$ 2,4 bilhões com a venda das ações da rede de hospitais D’Or ao fundo soberano de Cingapura (GIC). A empresa de recuperação de créditos Recovery também está à venda. O BTG Pactual também negocia operações de crédito e cotas de fundo imobiliário que pertenciam ao banco.
O banco teria entrado em contato com a família Gouvêa, fundadora da companhia e que possui participação de 30% desde que o BTG adquiriu os 70% restantes da empresa em 2012. As conversas ainda estão nos estágios iniciais e, segundo o jornal, o maior obstáculo é a determinação do preço. Isso porque a Leader precisa de um aporte de até R$ 300 milhões para redução do endividamento e, na atual situação, dificilmente o BTG faria esse aporte. O banco investiu cerca de R$ 1 bilhão na compra de 70% da rede.
Ao mesmo tempo, o BTG ainda pode avançar na venda das empresas controladas pela Brasil Pharma, sua holding de farmácias e uma das maiores companhias do setor no País. De acordo com o jornal Valor Econômico, o Itaú BBA estaria sondando fundos de private equity para buscar interessados nas redes Rosário, Santana e Farmais. Dias atrás, antes da prisão de André Esteves, a direção da empresa negou a venda das redes.
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