Fonte:|monitormercantil.com.br|
Apesar de trabalhar com 47% dos componentes chineses, indústria têxtil ainda é a 2ª maior geradora de emprego
MARCHANDO PARA ROMBO EXTERNO 47% MAIOR EM 2010, CRESCIMENTO DO SETOR É "ENGOLIDO" PELAS IMPORTAÇÕES
Segundo o coordenador da área internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Domingos Mosca, o setor vai amargar um déficit de US$ 6 bilhões em 2011. Além disso, esse segmento da indústria nacional deverá ficar estagnado este ano.
"O crescimento projetado até dezembro, em torno de 5%, deverá ser totalmente absorvido pelas importações", disse, revelando que, no primeiro trimestre, o déficit comercial do setor foi 47,3% superior ao do mesmo período de 2009.
Em termos absolutos, entre janeiro e março, o setor ficou no vermelho em US$ 1.177,9 milhões. Em 2009, o déficit era de US$ 799,9 milhões.
"O resultado não é nada animador, mas é fruto do câmbio valorizado", disse, acrescentando que as projeções foram feitas com base no dólar a R$ 1,70. De lá para cá a moeda norte-americana já está na casa do R$ 1,50.
Mosca revelou que a China responde por 47% do que o Brasil importa. Para ele, visitas como a da presidente Dilma Rousseff àquele país não produzem resultados no curto prazo: "Ela não está tratando somente desse setor nem mesmo somente de comércio, mas também de investimentos. Não tenho razão para crer em mudança de cenário no curto prazo."
Segundo ele, a Abit procura se defender com os instrumentos legais disponíveis. "Procuramos sobreviver investindo para melhorar a produtividade. Somente ano passado, a compra de equipamentos, instalações, capital de giro e treinamento consumiu US$ 1 bilhão em investimentos."
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