Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Capital é uma das mais caras do país para se viver | http://zerohora.clicrbs.com.br/ |

Viver em Porto Alegre custa caro. A afirmação é baseada em uma pesquisa da Consultoria Mercer, realizada em 15 grandes cidades brasileiras, em que a capital gaúcha figura em quarto lugar, atrás de São Paulo, Manaus e Rio de Janeiro.

Foram pesquisados itens como alimentação, moradia, educação e lazer. Em quatro deles, a cidade está entre as mais caras do país. Em apenas um – lazer e entretenimento – está no pé da lista, entre as mais baratas. Segundo o economista Alfredo Meneghetti Neto, uma das categorias que mais chama a atenção é a de vestuário e calçados.

Nesse item, Porto Alegre é vice-campeã nos preços altos. Ele afirma que, além de termos uma indústria têxtil e calçadista expressiva, ainda sofremos a influência dos produtos chineses e a concorrência com os artigos vindos dos países do Mercosul.

– É um fenômeno difícil de entender, já que a forte concorrência deveria fazer baixar os preços, e não mantê-los neste patamar tão alto – ressalta o economista.

O baixo custo do lazer e do entretenimento se deve, porém, justamente, à forte concorrência. Meneghetti afirma que, por consumir produtos culturais com frequência, os portoalegrenses fomentam a disputa pelo público, o que pressiona os preços para baixo.

De acordo com Meneghetti, o alto custo na Capital se deve, em parte, ao elevado Produto Interno Bruto registrado no Estado, de R$ 175 bilhões, com renda per capita de R$ 15,8 mil, a quarta maior do país. E, segundo ele, os preços costumam acompanhar a renda dos moradores. Para a consultora da Mercer, Renata Herrera, chama a atenção a semelhança entre os preços praticados em Porto Alegre e em São Paulo.

– São cidades muito diferentes em tamanho, mas com custos parecidos – comenta Renata.


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