Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Clientes acusam BB de invasão de privacidade com módulo de segurança

Clientes acusam BB de invasão de privacidade com módulo de segurança

Por InfoMoney

Órgão de defesa do consumidor defende lei geral que regulariza utilização de dados pessoais

 
SÃO PAULO – Os clientes do Banco do Brasil estão reclamando do novo módulo de segurança do Internet Banking e chegam até a acusar a instituição de invasão de privacidade, já que para acessar a conta pela internet é preciso liberar alguns dados de navegação.

Um dos clientes informou que o “novo add-on do Banco do Brasil exige que o consumidor, para acessar sua conta online no banco, libere o acesso da instituição a todas as informações do seu navegador relativo a histórico, abas abertas e formulários preenchidos de todos os sites”.

Além disso, outros consumidores já se queixaram no site Reclame Aqui. No depoimento do cliente está informado que, caso a pessoa não autorize a extensão GBBD, o banco impede o acesso do correntista aos seus dados pessoais e página pessoal, até que a instituição verifique a possibilidade de liberar o acesso sem a obrigatoriedade do GBBD.

Procurado pelo InfoMoney, o banco informou que não solicita todos os dados online e do computador. “O Módulo de Segurança do BB solicita, apenas, acesso aos dados de navegação online, necessários para interagir e garantir a legitimidade das páginas visitadas, evitando que o cliente acesse uma página falsa e insira as suas credenciais do autoatendimento. Estas permissões são necessárias para o correto funcionamento e operação do Módulo de Segurança do BB, mantendo a segurança dos clientes no canal. O Banco do Brasil sempre preza pela segurança e privacidade do cliente e mantém seus produtos de segurança atualizados e de acordo com as políticas dos navegadores disponíveis no mercado para o acesso ao autoatendimento”. Além disso, afirmou que os dados só são monitorados quando o usuário está navegando pela página da instituição.

O assessor-chefe da Fundação Procon-SP, André Lopes, lembra que todo os sistemas de segurança envolvem algum nível de informação pessoal para garantir que o usuário é realmente o dono da conta, o que é correto, já que o banco é responsabilizado caso alguém tente realizar uma fraude. “No entanto, o Brasil ainda não tem uma lei de proteção de dados pessoais , o que impede que a pessoa possa se manifestar contra caso se senta lesada”, explica.

A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) diz que não tem nenhuma recomendação oficial sobre a segurança utilizada pelas empresas e que cada instituição financeira tem o seu próprio método de segurança para proteger os clientes. O Itaú, por exemplo, utiliza um plug-in guardião, enquanto o Bradesco afirma que faz uso de senhas, criptografia e segurança no site.

Já no Santander, o cliente precisa ativar um "Cartão de Segurança On-line" e um módulo de segurança será instalado no computador para evitar programas maliciosos de internet. Além disso, a instituição conta com um processo de criptografia e entre outras formas de garantir a proteção dos usuários.

A Caixa Econômica Federal por sua vez pede a instalação do Módulo Adicional de Segurança, componente responsável por proteger o acesso ao Internet Banking contra programas maliciosos eventualmente instalados na máquina do cliente.

“O que falta é melhorar a comunicação do banco com o cliente para tirar dúvidas sobre os fornecimentos de dados e como eles são utilizados”, afirma Lopes.

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