Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Com "combinação perfeita" e alívio chinês, Petrobras e Vale ganham R$ 5,5 bi em valor

Atualizado: 16/04/2014 17:15 | Por InfoMoney, InfoMoney

Com "combinação perfeita" e alívio chinês, Petrobras e Vale ganham R$ 5,5 bi em valor

Fonte: InfoMoney
Com volatilidade pré-vencimento de opções e se preparando para o feriado prolongado, ações da estatal tiveram alta de 3%, enquanto a mineradora subiram "apenas" 1%
 

Com altas de mais de 1%, Vale e Petrobras conseguem ganhar R$ 5,5 bilhões apenas neste pregão (Agência Vale)

SÃO PAULO - Em dia de noticiário agitado, duas das maiores companhias da Bolsa, Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3; VALE5) fecharam com alta de mais de 1% e ajudaram o Ibovespa a encerrar esta quarta-feira (16) no positivo. Juntas, as duas companhias, que possuem 22,7% de participação na carteira teórica do índice, ganharam R$ 5,48 bilhões em valor apenas nesta sessão. Entre os destaques para as duas empresas estão dados apresentados na China e o aguardo por nova pesquisa eleitoral.

Os papéis ordinários da mineradora fecharam com alta de 0,45%, a R$ 31,08, enquanto os preferenciais subiram 1,00%, para R$ 28,15. Com isso, a Vale ganhou, apenas neste pregão, R$ 1,046 bilhão em valor de mercado. Divulgados na noite de ontem, dados mostraram que o PIB (Produto Interno Bruto) chinês cresceu 7,4% no primeiro trimestre, desacelerando frente ao avanço de 7,7% no trimestre anterior, mas ligeiramente acima da mediana das projeções do mercado, que apontavam para crescimento de 7,3%.

Segundo a XP Investimentos, os dados trouxeram um cenário misto, mostrando que a economia não abrandou de forma tão agressiva como alguns imaginavam, mas também deixam claro que a atividade do país está em tendência de queda. Ontem os papéis da Vale já haviam caído forte após dados ruins de crédito na China.

Outro fator que agitou o dia tanto da mineradora quanto da Petrobras foi o vencimento de opções sobre o índice, fator que traz bastante volatilidade para esses ativos com os investidores tentando ajustar suas posições. Vale destacar ainda que a próxima sessão é a última antes do vencimento de opções sobre ações, fator que também ajuda na oscilação dos papéis.

Combinação perfeita da Petrobras

Assim como a mineradora, a Petrobras segue agitada neste pregão. Os papéis PETR3 encerraram o dia com ganhos de 1,69%, a R$ 15,08, enquanto os preferenciais avançaram 3,00%, para R$ 15,78, levando a petrolífera a ganhar R$ 4,437 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira. Além dos vencimentos de opções, outros dois fatores ajudam na alta das ações da petrolífera: a divulgação de duas pesquisas eleitorais, Vox Populi e Ibope, e a proximidade do feriado prolongado.

"Com novas pesquisas eleitorais sendo divulgadas e repercutindo de forma bastante forte na Bolsa, principalmente para as estatais, os investidores preferem reduzir a sua exposição vendida em Petrobras e ir para o vencimento de opções [na terça-feira] com posição comprada", afirma o analista da XP Investimentos, Celson Plácido.

Vale lembrar que as últimas pesquisas eleitorais movimentaram bastante o mercado, tanto no "boato quanto no fato". A pesquisa Ibope de março levou a uma forte alta das ações da Petrobras e de estatais antes mesmo de ser divulgada, em meio às especulações de que as pesquisas indicariam uma queda da intenção de voto na presidente.

A especulação não se concretizou, mas a última pesquisa Datafolha mostrou uma queda de 6 pontos percentuais nas intenções de voto de Dilma, que caiu de 44% para 38%, o que também impulsionou as ações da petrolífera. Assim, em meio às expectativas para as próximas pesquisas, o mercado prefere se posicionar "comprado" nos papéis da companhia, aponta o analista.

Além destes fatores, na véspera, a presidente da estatal, Graça Foster, confirmou, em fala ao Senado, que não houve nenhuma citação no relatório sobre a intenção de compra dos outros 50%, ou a put option, para a polêmica aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Graça também destacou que não há crise econômica nem ética na petrolífera.

Nesta data, o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, defendeu no início de seu depoimento em audiência na Câmara dos Deputados, que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, seguiu o plano estratégico definido pela empresa na época. Cerveró, peça chave no processo de compra da polêmica refinaria nos EUA, não teria apresentado informações completas ao Conselho de Administração para que os conselheiros pudessem tomar uma decisão.

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