Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Com Petrobras, Vale e siderúrgicas, Ibovespa "tenta" subir, mas bancos pressionam

Com Petrobras, Vale e siderúrgicas, Ibovespa "tenta" subir, mas bancos pressionam

 Por InfoMoney  

SÃO PAULO - Após abrir com perdas, virar para leve alta com os ganhos das ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e voltar a cair, o Ibovespa segue em um dia volátil pressionado principalmente pelo cenário externo, em meio ao aumento das tensões na Ucrânia e preocupações econômicas na China. Porém, a alta das ações da petrolífera e da Vale (VALE3;VALE5), além de siderúrgicas, que firmam valorização, impulsionam o índice. Às 11h04 (horário de Brasília), o índice registrava leve alta de 0,14%, a 45.672 pontos. 

Como destaque de alta, estão as ações das companhias elétricas, com a Light (LIGT3) subindo 1,43%, a R$ 16,30, enquanto os papéis da Eletrobras (ELET3, R$ 4,76, +1,28%; ELET6, R$ 8,82, +1,38%) registram alta de mais de 1%. Mas o grande destaque fica para os ativos da Petrobras (PETR3, R$ 12,75, +2,08%; PETR4, R$ 13,36, +1,91%), que, em meio ao noticiário agitado, teve uma notícia bastante positiva: o Credit Suisse elevou a recomendação para os papéis da companhia para neutro, após as fortes quedas no ano.

Além da Petrobras, outras ações peso-pesado do índice que abriram o dia com perdas viraram para alta, mas seguem em um dia volátil, o que leva o índice a alternar entre perdas e ganhos. É o caso da CSN (CSNA3, R$ 8,73, +0,92%), que após três sessões de fortes quedas em meio à preocupação com os dados econômicos da China, oscila entre perdas e ganhos. Por outro lado, Vale (VALE3, R$ 29,82; +0,91%; VALE5, R$ 26,20, +0,38%), Gerdau (GGBR4, R$ 13,96, +1,23%) e Usiminas (USIM5, R$ 8,82, +0,57%) tentam firmar alta.

Porém, contribuindo para o índice seguir pressionado, estão as ações de bancos, com destaque para o Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 30,40, -1,55%), Itaúsa (ITSA4, R$ 8,22, -1,44%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 19,02, -1,02%). Vale ressaltar que está marcada para esta data o  julgamento pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) do início da incidência dos juros e mora (taxa sobre o atraso do pagamento de um título de crédito em determinados períodos) em ACP (ações civis públicas). Estas ações pleiteiam a correção do rendimento de cadernetas durante os planos econômicos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2 e deve definir com maior precisão o custo das ações judiciais movidas por poupadores.

No noticiário econômico nacional, destaque para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de fevereiro, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que registrou alta de 0,69% em janeiro, enquanto que em janeiro o índice mostrou variação positiva de 0,55%. Projeções dos analistas esperavam alta de 0,62%.

Cenário internacional em foco

O grande destaque fica para o noticiário internacional: os principais mercados mundiais pressionados por incertezas nas economias da China e dos EUA, além da crise política que aumenta cada vez mais na Ucrânia.  Os investidores seguem o dia com cautela após o cobre cair quase 4% no mercado futuro de Xangai, atingindo seu menor patamar desde 2009. As preocupações com a situação da demanda na China continuam a pressionar as commodities industriais, principalmente o cobre e o minério de ferro. Os dois metais são usados como garantia de empréstimos no país, deixando traders e siderúrgicas vulneráveis caso aconteça um aperto no crédito.

Além disso, segue no radar do investidor o anúncio do Banco Central da China de que está preparado para cortar as reservas de bancos caso o crescimento econômico do país não fique em linha com as expectativas do governo. Já nos EUA, após fraco desempenho de Wall Street, dados abaixo do esperado deixaram os investidores receosos e sem saber se as recentes dificuldades enfrentadas pela economia do país estão relacionadas somente ao clima ou se tem outro fator mais preocupante.

As bolsas no continente asiático fecharam o dia com perdas. O Nikkei, benchmark japonês, terminou o pregão desta quarta-feira com queda acentuada de 2,59%, retornando a faixa dos 14 mil pontos. Na China, o índice de Xangai Composto encerrou o pregão com desvalorização de 0,17%, enquanto o Hang Seng teve uma maior quede e fechou com perdas de 1,65%.

Na Europa, as tensões envolvendo Ucrânia e Rússia aumentam cada vez mais. Na ultima terça-feira (11), a União Europeia concedeu incentivos comerciais à Ucrânia e estuda a possibilidade de colocar duras sanções contra a Rússia. O presidente deposto, Viktor Yanukovich, disse que ainda é o presidente legítimo do país e que iria voltar para Kiev e enfrentar qualquer "ordem criminosa" com forças armadas.

Em relação aos dados econômicos, na Espanha, os preços ao consumidor ficaram estáveis em fevereiro, ficando acima da expectativa do mercado. Ainda nesta quarta-feira, números da produção industrial da zona do euro serão divulgados.

Exibições: 43

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço