Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Com quantos golpes se faz uma República do Pixuleco

Veja o resumão sobre desgoverno Dilma, Barbosa, Lula, Renan, Lava Jato, STF

Notas e tuitadas:

Fazendinha vermelha

– Nelson Barbosa, novo militante de extrema esquerda da Fazenda, é um dos mentores das pedaladas fiscais, pelas quais responde no TCU. O Brasil sofre os desastrosos efeitos econômicos de suas ideias, o que naturalmente lhe credencia para o cargo no governo de Dilma Rousseff.

– Uma das ideias implementadas por Barbosa é a “nova matriz econômica”: juro baixo, câmbio desvalorizado e aumento do gasto público – ou simplesmente: o populismo fiscal que quebrou o país.

– Para posar de bonzinho na estreia, Barbosa prometeu compromisso com “estabilidade fiscal” e se esquivou de responder sobre as diferenças em relação ao antecessor, Joaquim Levy. “Prefiro não debater com base em rótulos. É importante aprender com erros e acertos do passado. Estamos aqui para resolver problemas.” Faltou completar: que criamos.

– Nelson Barbosa é como o técnico interino do seu time que assume quando o bambambã contratado fracassa. Você acha que nada pode piorar… Mas pode.

– Jaques Wagner fez uma confissão que acabou com a malandragem do PT de culpar Levy pelo desastre da economia: “Quem banca a política econômica não é o ministro da Fazenda, é a presidente da República, ela convoca o ministro para cumprir, evidentemente. Se ilude quem aponta o fuzil para este ou aquele ministro”. Este blog nunca se iludiu. Sempre disse que a culpa era de Dilma Rousseff.

Golpes & Pixulecos:

– Lula soltou em depoimento à Polícia Federal a sua bravata política favorita, chamando a investigação de integrantes de seu governo na Lava Jato de “processo de criminalização do PT”. Fico imaginando o bocejo dos investigadores.

– Lula defendeu seu amigo presidiário João Vaccari Neto e indicou que cabia ao ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) concentrar discussões de indicações políticas de seu governo. Do mensalão ao petrolão, Dirceu é o bode expiatório favorito de Lula. Qualquer coisa, a culpa é dele.

– PGR denunciou o deputado petista Vander Loubet e mais quatro pessoas por organização criminosa em esquema ligado a Fernando Collor de Mello junto à BR Distribuidora. É mais um indício de que o PT se alia à concorrência para incrementar o crime.

– Ala governista do PMBD, investigada pela Polícia Federal, quer substituir José Eduardo Cardozo no ministério da Justiça por alguém que não apenas tente, mas consiga melar investigações. Isso já deveria ser motivo de denúncia.

– Senado aprovou requerimento para que TCU investigue os quatro decretos assinados por Michel Temer. Eles tratam da abertura de créditos ao orçamento da União, sem autorização do Congresso Nacional, assim como aqueles que embasam o pedido de impeachment contra Dilma. Renan Calheiros quer impichar o vice primeiro.

– “Tenho uma planilha enviada pelo Ministério do Planejamento, também confirmada pelo Tribunal de Contas da União. Todos os decretos que assinei estavam dentro da meta fiscal”, disse Temer disse a Gerson Camarotti, do G1.

– Mais: “Eu assinei atos de rotina quando estava no exercício da presidência interinamente. Mas tudo que assinei foi entre maio e julho. E a mudança da meta fiscal foi feita depois. Não há qualquer ilegalidade nos meus atos”.

Temer, pelo menos, não diz que assinou para ajudar os pobres.

– Época: “Lava Jato avança em informações sobre Renan e Renan Filho”. Vai, Lava Jato. Prisão de Renan é a maior e talvez única chance do Brasil.

– Noblat: “Renan responde a 6 inquéritos. Eduardo Cunha, a 3. Sabemos tudo sobre os inquéritos de Eduardo. Sobre os de Renan, quase nada. Por que será?” Pergunte a Rodrigo Janot e Teori ‘Da Conspiração’ Zavascki.

– A semana de Zavascki: poupou Renan Calheiros da Operação Catilinárias; deu poder a Renan sobre impeachment; soltou André Esteves. Lindo, não?

[* Atualização de 3:00 (19/12): Veja o próximo post “STF autorizou quebra de sigilos de Renan no dia 9“.]

– Eu dei a Zavascki o prêmio de funcionário do mês do PT em outubro. Mas não adianta tentar de novo. Dezembro é todo dele: Luís Roberto Barroso, o supremo golpista.

Barroso

Barroso XIV: A Constituição sou eu

– Barroso disse que não há pontos a serem esclarecidos sobre a decisão do STF, mas entrou de férias sem esclarecer ponto algum sobre a eleição da comissão especial do impeachment.

– Quando jornalistas pediram a Dias Toffoli para esclarecer como será a nova eleição da comissão, ele respondeu que isso cabe aos ministros que votaram por ela: “Eu fui voto vencido”, lembrou Toffoli, livrando-se orgulhosamente da trapalhada alheia.

– Repito: a lei diz que presidente “será submetido a julgamento” no Senado Federal. Ninguém é “submetido a julgamento” se não há admissibilidade do processo. #Barrosogolpista

– Se o recebimento de uma denúncia é negado, pode-se dizer que a pessoa foi submetida a julgamento? Sim ou não? Responda, Barroso.

– Imagine que denunciam você 3 vezes por barbaridades que você nunca cometeu e 3 tribunais recusam as denúncias. Para ser coerente, Barroso terá de dizer que você foi julgado três vezes.

– Miguel Reale Jr.: “O Supremo não está contente em julgar e quer legislar. Como pode uma maioria simples do Senado destituir uma maioria de 2/3 da Câmara?” Só mesmo em cabeça de golpista.

– Gilmar Mendes: “Existe um projeto de bolivarização da Corte. Assim como se opera em outros ramos do estado, também se pretende fazer isso no tribunal e, infelizmente, ontem (quinta, 17) tivemos mostras disso”. Mostras fartas.

– Ayres Britto, ex-ministro do STF: “Não cabe ao Senado emitir um segundo juízo de admissibilidade, cabe ao Senado julgar a acusação, como procedente ou improcedente. Admitir a acusação é uma coisa, julgar é outra.” Como queríamos demonstrar.

– A vaidade dos que participaram da última sessão do ano no STF é nojenta. São incapazes de cumprir suas funções sem elogiarem a si próprios por estarem lá.

– O STF é um puxadinho do PT onde um membro elogia o outro por sua contribuição ao golpe.

– Rodrigo Janot: “Eu não vejo 2015 como um ano difícil. Eu vejo 2015 como um ano muito rico.” É um escárnio à população cada vez mais pobre.

– Janot: “Foi um ano que a democracia brasileira mostrou que está madura.” Mentira. Foi um ano encerrado com um golpe do STF contra o Poder Legislativo.

– Não há prova maior de golpe que Luís Inácio Adams elogiar o STF como “guardião da Constituição”.

– O Brasil precisa urgentemente que Marty McFly volte no tempo e impeça Biff Tannen de receber o almanaque.

– Na Argentina, a turma do pão com mortadela já protesta contra o presidente eleito. Um dia, chegaremos lá.

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* Relembre aqui no blog:

– O Brasil explicado, de FHC a Dilma

Brasil árvore frutos FHC Lula Dilma

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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Comentário de Romildo de Paula Leite em 19 dezembro 2015 às 7:05
“Quem banca a política econômica não é o ministro da Fazenda, é a presidente da República, ela convoca o ministro para cumprir, evidentemente. Se ilude quem aponta o fuzil para este ou aquele ministro”

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