Com receio da inflação, metade dos brasileiros vai reduzir o consumo
SÃO PAULO – De acordo com pesquisa realizada pela ACSP/Ipsos (Associação Comercial de São Paulo), 48% dos 1 mil entrevistados acreditam que a inflação vai subir. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6).
O destaque ficou para a classe A/B, com 54% dos entrevistados acreditando na alta da inflação, contra 44% que pensam da mesma forma na classe D/E. De acordo com o gênero, 50% dos homens acham que os preços vão subir, contra 47% das mulheres.
“O medo da alta da inflação atinge um pouco menos de metade da população, no entanto, 50% vão reduzir consumo para equilibrar orçamento, inclusive, com a redução da compra de alimentos, que poderá ajudar no controle da inflação nos próximos meses”, destacou o economista da ACSP, Emílio Alfieri.
Corte nos gastos e redução no consumo
De acordo com o levantamento, 50% dos brasileiros pretendem cortar seus gastos. O destaque ficou com a região Norte/Centro-Oeste, onde essa intenção atinge 62%, seguida por Sudeste, com 50%, Nordeste, com 49% e Sul, com 45%.
Em compensação, pouco mais da metade (52%) dos brasileiros vai reduzir o consumo de roupas e calçados e acessórios. O destaque fica com as mulheres, já que 54% pretende diminuir as compras, contra 49% dos homens.
Em relação aos eletrodomésticos, 36% dos brasileiros vão reduzir o consumo. A classe C aparece na frente nesse quesito, com 43% dos entrevistados pretendendo deixar de comprar esses produtos. Em seguida, vieram as classes A/B, com 37%, e D/E, com 32%.
Sobre os alimentos, o consumo vai ser reduzido para 31% dos entrevistados. Dos consumidores da classe D/E, 39% vão reduzir a aquisição de alimentos, vindo a seguir as classes C, com 31%, e A/B, com 17%.
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O Brasil, caríssima Aparecida de Carvalho, possui três classes consumidoras:
Os ricos e ou grandes consumidores, pouco se importam com preço e esbanjam a vocação de consumo, comprando etiquetas para lhes trazer a satisfação ou afirmação social. Essa fatia, representa um porcentual em valores que não ultrapassam os 25% do consumo.
A classe média, onde o grau de escolaridade é bom, primam por investirem em "ELETRODOMÉSTICOS E ELETRÔNICOS, AUTOMÓVEIS E TELEFONES", vista que, desta forma racionalizam e tornam, seu modo de viver mais compatível. Portanto, para enfrentar os malefícios previstos e com tempos doloridos, buscam reduzir custos de energia elétrica, telefones, combustíveis, e, outros. Por fim, poder sobrar algum dinheiro para manter o mesmo PADRÃO DE VIDA, tendo que conviver com desastrosa e infame inflação.
O terceiro nível de consumidor, terão forçosamente que reduzir o consumo, vista que, os preços subirão e o minguado salário não irá cobrir todos os custos. Nesse caso, o redutor do consumo, alcança um posição imperativa e ostensiva.
Observe-se que, quem mantém o consumo de eletroeletrônicos aquecido, é justamente a classe média, por isto que continuarão comprando de forma que possam administrar suas vidas tendo sobretudo "um alcance eficiente".
Números interessantes: as classes D/E admintem diminuir o consumo de alimentos, mas não de eletrodomésticos!!!!!!!!
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