Na última quinta-feira (9/11) aconteceu no Instituto Europeo di Design (IED) o WeAr Festival 2017, evento com palestras e workshops que mostra como a tecnologia está impactando diretamente o processo criativo do net a porter e não somente na indústria têxtil.
A impressão 3D é um dos mais recentes avanços tecnológicos aplicado à moda. Por meio de softwares disponíveis gratuitamente on-line, é possível desenvolver o modelo de roupa desejado e enviá-lo para impressão. Para que a peça tenha a maleabilidade necessária para se vestir, por hora o único material viável é o nlyon, que é vendido somente em tonelada (neste caso em pó), o que torna o processo exclusivo para grandes corporações.
O processo de impressão em 3D para roupas efetua a impressão em camadas. Assim, a máquina deposita o material (seja abs, pet, nylon etc), e, em seguida, um laser queima a matéria-prima em pontos específicos, codificados por outro programa que cria o mapeamento do desenho em um arquivo de extensão stl.
No Brasil, já é possível comprar algumas peças de roupas desenvolvidas com impressão 3D, e uma das marcas que vêm desenvolvendo esse tipo de trabalho é a Continuum.
Outras empresas como a PrintGreen 3D estão mais preocupadas em como tornar o processo mais sustentável, revolucionando o mercado em várias áreas. Dessa forma, elas estão criando filamentos (carga de matéria-prima da impressora, quando se trata de abs ou pet) a partir da reciclagem de painéis de carros.
Para a indústria têxtil, embora ainda não seja viável o uso de abs na impressão, o provável é que com o tempo novos materiais sejam desenvolvidos gerando menos impacto ambiental, para por consequência também promova maior acessibilidade no processo.
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