O consultor Álvaro Guzella, sócio da INDG, durante o 3º Curso Exame PME
São Paulo - Organização e planejamento. Com esses dois atributos é possível cortar custos mantendo a eficiência da pequena empresa. É o que destaca o especialista em soluções de redução de despesas sócio e consultor do INDG, Álvaro Guzella, durante palestra no 3º curso Exame PME.
Ele destacou cinco pontos para ajudar a planejar a redução de custos de uma empresa.
1. Faça um diagnóstico
De acordo com o consultor, é preciso verificar qual alavanca vai gerar mais resultados e destinar mais valor ao negócio. “Seja com venda, receitas, buscando assegurar aumento da participação no mercado ou da margem de participação nos produtos. Pode ser também com base em corte de custos ou maximização do capital empregado”. Segundo ele, essa regra se aplica tanto a empresas de pequeno como de grande porte, de qualquer segmento.
2. Examine os gastos
É essencial oferecer metas de redução por áreas para propor desafios compatíveis com o potencial de cada uma delas. “Veja em que os clientes percebem mais valor, onde gasta mais e estruture isso”.
Como destaca Guzella, é comum que as organizações apliquem um orçamento que ele chama de tradicional, com uma redução linear de custos. “Assim, acabo não gerando distinções em áreas e aquelas que já atuavam com um orçamento mais apertado acabarão sofrendo”.
Depois de mapear os gastos do negócio, deve-se entender com o que se gasta. “Agrupamos os gastos de acordo com a semelhança, formando pacotes”. A sugestão de Álvaro Guzella é buscar na própria empresa especialistas para cada custo fixo.
3. Tenha metas de redução
Pode-se buscar economia no consumo ou no preço de serviços e produtos utilizados pela empresa. Assim, deve-se conscientizar funcionários ou renegociar contratos. “Para cada natureza de despesa, vou começar a entender o que faz com que eu gaste mais ou menos naquela conta”. Esse parâmetro vai compor um indicador que ajuda a avaliar melhor o resultado de cada unidade. “Você promove comparações firmando grupamentos, comparando áreas semelhantes”.
Esse processo culmina no estabelecimento de metas para gestores, de forma que cada um busque oportunidades e práticas a serem implementadas em cada unidade. “A área começa a equilibrar o desempenho e reduzir o desperdício. Para cada meta preciso ter um bom plano. Não adianta ele ficar no papel. Precisa ser colocado em prática”, ressalta o consultor.
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