Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Como transformar o estresse em alto desempenho

Entenda como o processo de observação e automonitoramento podem contribuir para transformar estresse em alto desempenho

Vivemos em um mundo onde o estresse faz parte de nosso cotidiano. As pressões do dia a dia para que tenhamos um desempenho excepcional aumentou muito nos últimos anos. Com a era da informação rápida, não há outra escolha senão a busca pela vitória e sucesso. Em um primeiro momento, parece algo caótico toda esta pressão, no entanto tudo depende da forma como você lida com as demandas que se apresentam.

De fato, existem pessoas que não suportam a pressão e a competitividade, sendo afetadas de forma significativa, com queda de desempenho, esgotamento físico e mental. Em alguns casos até mesmo doenças podem surgir – é a chamada somatização.

Entretanto, existem diversas formas de lidar com o estresse para que não afete seu desempenho e ainda seja transformado em um processo produtivo. Aprender como lidar com a pressão é o grande fator de reação para não se deixar abater.

O que quero dizer é que nem todo estresse ou pressão são ruins, mas a forma de lidar com eles é o grande diferencial. Transformar estresse em produtividade é algo que não está muito longe de nosso alcance, no entanto alguns fatores devem ser observados para que assim possamos desencadear a ativação física e psicológica, que é fundamentalmente um processo dinâmico para que alcancemos um desempenho de alto nível, mesmo estando sob estresse. Aprender a controlar a ativação é ser capaz de aumentá-la quando estivermos nos sentindo desanimados e diminuí-la quando a pressão por resultados causar ansiedade, ou seja, controlar o processo de ativação é canalizar energia a favor de nossos objetivos.

A grande sacada é descobrirmos qual é o nosso ponto ideal de ativação, podendo então relaxar sem perder a intensidade e o foco.

Para que isto aconteça, é necessário que você identifique e tenha consciência de seus estados de ansiedade e ativação. A melhor maneira de identifica-los é através do automonitoramento e observação de como seus estados emocionais afetam o desempenho. Uma dica é prestar atenção aos sentimentos associados a desempenhos máximos e sentimentos associados a baixo desempenho.

Já para aumentar a consciência do seu estado de ativação, pense no melhor desempenho que já teve em sua vida, procure visualizar o fato da forma mais real possível, concentre-se em lembrar no que sentiu e pensou naquela ocasião. Você vai perceber que os sentimentos e pensamentos são muito diferentes entre ter um bom desempenho e um desempenho abaixo do esperado e este é o inicio do treinamento da consciência. 

Parece algo óbvio, mas nem sempre paramos para analisar o fracasso e o sucesso, então quando não fazemos isso, ficamos a mercê das pressões e do estresse das situações.

Quando nos conscientizamos que o estresse e a pressão podem ser transformados de forma que possamos controlar nosso estado de ativação, as coisas parecem menos caóticas, mas tudo depende de um processo interno de avaliação, observação e contínuo monitoramento, pois assim como mudamos nossos pensamentos, podemos também mudar nossos sentimentos e emoções, cabendo somente a nós mesmos decidir.


Sobre o autor


Gisele Meter

Psicóloga, empresária e diretora executiva de recursos humanos. Colunista de carreira do Administradores.com e do Portal Feminino Tempo de Mulher, de Ana Paula Padrão, vinculado ao MSN. Palestrante, pesquisadora, escritora e consultora estratégica em gestão de pessoas e gestão da mudança organizacional. Docente do curso de pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas pela faculdade Sant´Ana. Co-autora do livro "Consultoria Empresarial – Métodos e Cases dos Campeões". Idealizadora da metodologia LIFE – Liderança Feminina Estratégica para atuação e desenvolvimento de Lideranças no contexto organizacional.

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