Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Compras ‘ao vivo e em cores’ ainda são preferência

Mesmo com a internet, muitas mulheres não abrem mão de ir até as lojas e fazer suas compras no mundo ‘real’

Luana (no primeiro plano) e Erika preferem comprar nas lojas

Luana (no primeiro plano) e Erika são duas que preferem comprar nas lojas (Euzivaldo Queiroz)

A rede mundial de computadores se tornou uma potencial vitrine para tudo: é possível localizar amigos, profissionais e serviços variados. Com alguns cliques é possível ter/comprar muito daquilo que se quer, principalmente no que diz respeito a roupas, sapatos e acessórios. Mas será que é por meio da internet que as mulheres compram mais? Errado. Mesmo com o advento da Internet, uma pesquisa feita recentemente mostra que, apesar de 68% das mulheres consultarem a rede para pesquisarem produtos e dicas sobre como cuidar melhor da aparência, 75% ainda preferem fazer compras no sistema “ao vivo e em cores”. A observação foi realizada pela “Sophia Mind”, empresa de pesquisa e inteligência do mercado feminino no Brasil.

Voltando à realidade: será que a tecnologia realmente não conseguiu e nem conseguirá tirar das mulheres alguns tradicionais hábitos de consumo? Para a estudante de arquitetura Erika Schuck, ir “in loco” quando se vai comprar algo é muito importante. “Prefiro ir nas lojas. Mesmo tendo a comodidade de fazer compras pela internet, os sites ainda não passam aquela segurança que temos ao ir nos locais e ver ao vivo o produto que estamos comprando”, pontua ela, que nunca fez compras de produtos pela internet por justamente achar que o produto possa estar mascarado na “famosa propaganda enganosa”.

A empresária Erika Pimentel já fez compras de acessórios via internet e reconhece que todas as compras foram concluídas, porém ultrapassando os prazo de entrega. “Houve alguns produtos que não chegaram até hoje. Normalmente ocorre quando são compras feitas em sites estrangeiros”, diz ela. Ela opina que na internet os produtos saem mais “em conta”, mas que há o lado B da situação. “Por outro lado não podemos experimentar ou sentir a textura. Pessoalmente o produto fica mais atrativo e há mais possibilidades de escolha”, comenta. Para ela, tais possibilidades de experimentação dos produtos nas lojas acaba valorizando os itens. “E acaba havendo um desejo maior para comprar”, completa Pimentel.

A universitária Luana Oliveira, que compra roupas de quatro em quatro meses e que não é muito fã de acessórios, vê no fato de não poder trocar os produtos comprados um ponto negativo. Seu maior medo neste tipo de compra é de ser roubada. “Na hora da compra vemos se nos sentimos bem ou não, se ficamos bonitas ou feias. Ainda mais quando vamos com amigas para opinarem sobre qual modelito é melhor, e qual acessório combina mais”, revela.

Bens comprovados

E não é mero “melindre” ou “consumismo barato” apreciar o ato de fazer compras e reconhecer o humor que se eleva com elas: o livro “Eu compro, sim! Mas a culpa é dos hormônios”, do autor Pedro de Camargo, diz haver comprovações científicas de que as mulheres produzem menos serotonina (o chamado hormônio do bem-estar) do que os rapazes, e que, por conta disso, o ato de comprar acaba atuando como um repositor do referido hormônio.

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