Soluções de conversational banking entendem a intenção do usuário e executam ações direto no WhatsApp.
Por Luiz Reolon, diretor executivo LATAM na CI&T
Após a fase inicial de experimentação com a Inteligência Artificial Generativa (IA Gen), em que as empresas focaram majoritariamente na busca por ganhos de eficiência operacional, entramos agora em um novo estágio: o da hiperpersonalização.
Esse segundo ato da IA Gen traz à tona uma mudança de perspectiva. CIOs de diferentes setores estão sendo pressionados a ir além da otimização de processos e demonstrar, de forma concreta, como a IA pode transformar a experiência do cliente. E poucos setores têm avançado tão rapidamente nessa direção quanto o financeiro.
Naturalmente inclinadas à adoção de novas tecnologias, instituições financeiras estão na vanguarda da exploração do conversational banking: um modelo de interação que utiliza interfaces conversacionais baseadas em IA para tornar o relacionamento com o cliente mais fluido, eficiente e sem fricções.
O diferencial das soluções de conversational banking está na capacidade de interpretar a intenção do usuário e executar ações automaticamente dentro de plataformas de mensagens como o WhatsApp. Hoje, já é possível realizar um Pix apenas enviando a foto de uma conta de restaurante e dizendo ‘’quero pagar metade para o João’’, entre diversas outras possibilidades.
Essa abordagem redefine o patamar de conveniência. Em vez de exigir que o cliente se adapte aos fluxos dos bancos, são as instituições que se moldam ao fluxo de vida dos clientes.
Alguns dos principais benefícios desse modelo incluem:
Embora simples do ponto de vista do usuário, o conversational banking representa um desafio técnico para os times de desenvolvimento. Essa evolução do Customer Experience só é possível graças à coordenação de múltiplos agentes autônomos de IA, cada um especializado em uma ação específica.
Por lidar com dados sensíveis do setor bancário, a adoção deve ser feita com uma estratégia clara de evolução. O ideal é começar por uma área específica do negócio, colher aprendizados e expandir gradualmente.
Outro ponto crucial é a confiança do usuário. Para aumentá-la, muitas empresas estão adotando modelos multicanais — iniciando a interação no WhatsApp e direcionando para o aplicativo oficial da instituição em etapas que exigem autenticação ou segurança adicional.
Essa capacidade de ser, ao mesmo tempo, conversacional e transacional sinaliza uma mudança de paradigma: do modelo tradicional de múltiplas telas para uma nova lógica de interação baseada na conversa.
O futuro do relacionamento entre instituições financeiras e clientes está em curso — e ele fala, cada vez mais, a linguagem da conveniência, da personalização e da inteligência artificial.
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