A edição de VEJA que chega às bancas neste fim de semana mostra como a disputa política pelo comando de hospitais federais motivou jogadas sórdidas envolvendo deputados federais e um aliado fiel do ministro da Saúde, o petista Alexandre Padilha. Com pano de fundo, a velha disputa de espaço entre PT e PMDB.
O aliado do ministro é Edson Pereira de Oliveira, que acompanha Padilha há duas décadas. Em dezembro, ele deixou o cargo de assessor especial de Padilha alegando razões pessoais, mas a verdade é que caiu por causa da pressão de parlamentares fluminenses. Oliveira poderia ter resistido se não fosse por um detalhe: havia recebido 200.000 reais de propina, transferidos em depósitos separados, de emissários de um grupo suspeito de desvios milionários em hospitais do Rio. O suborno foi pago a Edson para que o bando continuasse com um canal aberto junto ao ministério.
Os depósitos bancários comprovam que os pagamentos foram feitos em junho de 2011. Entre os depositantes, estão empregados de uma empresa farmacêutica que recebeu 3,8 milhões de reais da União desde 2009 - parte deles graças a contratos com hospitais universitários do Rio de Janeiro. Os 200.000 reais cobriram uma dívida de campanha de Edson, que havia concorrido nas eleições municipais de 2008. VEJA localizou Valsido de Souza, um dos laranjas usados por Oliveira para receber o pagamento. Ele confirma: "Eu recebi para pagar a dívida de campanha dele".
Acusação - Edson Pereira de Oliveira contra-ataca: ouvido por VEJA, diz que recebeu o dinheiro porque caiu em uma "armadilha" e acusa deputados de pedirem 350.000 reais por mês para manter a máquina funcionando. O nome dos parlamentares supostamente envolvidos: Áureo (PRTB), Marcelo Matos (PDT), Cristiano (PTdoB) e Nelson Bornier (PMDB), todos da bancada fluminense. O grupo é que teria intermediado o pagamento dos 200.000 a Edson Pereira de Oliveira. "Os caras queriam manter no governo Dilma o mesmo esquem de desvios de recursos que havia antes", relata o ex-assessor.
Segundo Edson Pereira, o ministro Padilha não foi informado sobre o pagamento de 200 000 nem sobre as chantagens. Os deputados negam as acusações.
Fonte:Veja
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"VOTEM NULO EM 2012"
É!!! Se quisermos saber por onde a roubo de nosso tesouro passa
teremos que devassar as contas dos PARTIDOS POLÍTICOS, pois es-
tes não têm cara mas têm endereço, os controladores dos caixas de
campanha, que mudam campanha após campanha que alimentam o
crime organizado em cassinos clandestinos em fazendas de deputa-
dos, no narcotráfico(F.........dinho do Pó)............etc...etc........etc..
E todos poderemos ter vitimados(as), no completo abandono dos
hospitais público nossas mães/pais, esposas(sos) e filhas(os) em
macas nos corredores dos hospitais pois o deputado, senador, go-
vernante que você BOTOU lá roubou a verba e tua mãe "MORREU" pa-
ra eles sustentarem suas amantes, seus lazeres, suas mordomias..........
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