Por Lucinda Pinto | De São Paulo
Uma espécie de "dívida externa oculta" vem crescendo nos últimos anos. Trata-se das emissões realizadas pelas empresas por meio de suas subsidiárias no exterior - que, segundo os padrões internacionais, não são contabilizadas como passivo externo líquido quando os recursos ficam no exterior. Como as matrizes são responsáveis por essas operações, esse avanço amplia a exposição externa dos países de uma forma difícil de ser mensurada. É um fenômeno que afeta os emergentes, inclusive o Brasil. Segundo a Nomura Securities, US$ 400 bilhões em dívida líquida de emergentes foram emitidos "offshore" desde 2010 - cerca de 40% da dívida total líquida. O endividamento externo de empresas brasileiras em fevereiro era de US$ 325 bilhões, sendo US$ 154 bilhões emitidos por subsidiárias.
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