Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Crescimento caindo e inflação subindo alimentam rumores de mudanças na equipe econômica do governo

Pibinho

"Pibinho": "O crescimento do PIB de 2013 entre 4% e 4,5% vai ficar apenas como num sonho de verão"


 

A OFENSIVA DA POLÍTICA ECONÔMICA

Há duas semanas, o Ministério da Fazenda e o Banco Central estão preparando a estrada para alguns ajustes na política econômica. A intenção, primeiro, é adaptar o discurso a uma realidade que está teimando em não acontecer como a presidente Dilma e seus conselheiros econômicos esperavam.

A inflação, dizem os especialistas, anda danada de teimosa, e não vai chegar ao centro da meta em 2013, como o próprio BC já admite. E ainda está rebelde o suficiente para empurrar os preços este ano para algo acima dos 5,5%.

Na outra ponta, a atividade econômica, depois de um alento em agosto, voltou a ficar preguiçosa em setembro e não dá sinais de ter despertado inteiramente da letargia em outubro.

Assim, um “PIBinho” entre 1,5% e 1,6% em 2012 já está no baú e muitos analistas dizem que não é muito difícil que o crescimento do PIB de 2013 entre 4% e 4,5% ficar apenas como num sonho de verão.

Um analista com grande índice de acerto nessas previsões, o economista José Roberto Mendonça de Barros, já está cravando suas apostas num crescimento da economia nacional apenas entre 3% e 3,5% em 2013. Por isso, a economia andou inundada de boatos, inclusive de dança de cadeiras na área econômica.

(Nesse sentido, uma eventual saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria como candidato principal a substituí-lo o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, funcionário de carreira e cujo trabalho agrada à presidente Dilma.)

O que fazer?

"Os boatos nascem da constatação"

O que mais o governo pode fazer para dar um piparote maior na economia? As medidas já tomadas não foram suficientes

Os boatos nascem de uma constatação: o que mais o governo pode fazer para dar um piparote maior na economia, uma vez que medidas como mais incentivo ao consumo, queda substancial dos juros básicos e as desonerações fiscais, mesmo considerando-se o tempo necessário à produção de resultados, não está sendo o bastante.

Um novo ataque na base de “bondades fiscais” começa a esbarrar nas dificuldades orçamentárias. A arrecadação não se recupera ao nível imaginado.

E ela vai enfrentar uma safra de prefeitos com os cofres arrombados e ávidos de recursos.

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/

Autores: Política & Economia na Real, do jornalista José Márcio Mendonça e do economista Francisco Petros.

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