Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Decepção com China derruba ações da Vale e leva junto CSN e Usiminas

Decepção com China derruba ações da Vale e leva junto CSN e Usiminas

Por InfoMoney  

SÃO PAULO - Dados ruins sobre a China pressionam as ações da Vale (VALE3; VALE5) e siderúrgicas no início do pregão desta quinta-feira (23). Às 10h08 (horário de Brasília), os papéis ordinários da mineradora recuavam 1,13%, sendo cotados a R$ 31,45, enquanto os preferenciais caíam 0,76%, a R$ 28,69. O desempenho acompanhava seus pares no exterior: os papéis da BHP registravam queda de 1,57% no mesmo horário e Rio Tinto apresentava desvalorização de 0,28%.

Por aqui, chamava atenção também as ações das siderúrgicas. Os papéis da Usiminas (USIM3, -2,69%, R$ 11,58; USIM5, -1,95%, R$ 12,58) e CSN (CSNA3, -1,29%, R$ 12,29) operavam no vermelho nesta manhã.

Dado chinês decepcionante

O índice PMI do setor industrial chinês caiu para 49,6 em janeiro, de 50,5 em dezembro, informou o HSBC. Foi a primeira vez desde julho que o indicador ficou abaixo da linha divisória de 50, indicando contração da atividade.

Segundo a equipe de análise da XP Investimentos, as ações da Vale repercutem negativamente neste pregão, dado a relevância da China como seu principal cliente e que tal dado pode seguir pressionando a cotação do minério de ferro, que acumula queda de 11,5% desde a máxima do início de dezembro.

Aliado ao PMI do setor industrial, os analistas ressaltaram que todos os sub-indicadores recuaram no mês, o que mostra uma desaceleração disseminada e, provavelmente, não pontual, principalmente pelas pioras de novas ordens e novas ordens de exportação. Com isso, alertam, a divulgação de hoje incorpora o fluxo de dados e notícias na ponta negativa com a China, que tem se acumulado gradativamente desde o final de dezembro.

Apesar de ser tratado com ajuste sazonal, o PMI chinês apresenta claros padrões em determinados meses e de fato, os meses de janeiro e de fevereiro são marginalmente mais fracos enquanto março costuma se apresentar como um período marcadamente forte no comportamento do indicador. Entretanto, o dado traz particularidades que denotam uma fraqueza adicional mesmo quando comparado com iguais períodos na série histórica. A magnitude da queda devolvendo o indicador para abaixo de 50, marcando a mínima de 6 meses reforça a perda de momentum que as estatísticas oficiais apontaram no ultimo trimestre de 2013 com o PIB corrente anualizado mostrando forte recuo de 9,1% para 7,4%, comentaram os analistas.

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