Pesquisa da Ipsos revela as percepções de diferentes países sobre temas relacionados a discriminação e equidade.
A desigualdade social se destaca como a principal preocupação para 7 em cada 10 brasileiros, de acordo com uma pesquisa realizada pela Ipsos. Este percentual coloca o Brasil em segundo lugar globalmente dentre aqueles que têm o tema como prioridade, atrás apenas da Indonésia. O levantamento revela que 74% dos brasileiros consideram a desigualdade um problema crucial ou um dos mais importantes enfrentados pelo país. Comparativamente, a média global é de 52%.
A pesquisa também aponta que o Brasil lidera na América Latina em termos de preocupação com a desigualdade, seguido por Colômbia (70%), México (63%), Peru (62%), Argentina (58%) e Chile (56%). A região também está à frente em termos globais: 6 dos 7 países mais propensos a dizer que a desigualdade é o problema mais importante estão na América Latina (a Índia é o outro).
Além disso, 41% dos brasileiros identificam as pessoas com deficiência física como o grupo que mais sofre discriminação, seguidas por mulheres (37%) e gays, lésbicas e bissexuais (35%). Outros grupos discriminados citados pelo estudo foram pessoas transsexuais e não-binárias (28%), pessoas neurodivergentes (27%), com doenças mentais (26%) e minorias étnicas (25%).
Outro dado relevante é que 35% dos brasileiros percebem que gays, lésbicas e bissexuais sofrem tratamento desigual ou injusto, posicionando o país em segundo lugar globalmente, atrás da Polônia (39%) e à frente do México (34%). A média global para essa percepção é de 23%.
Sobre os esforços de promoção de equidade para todos os grupos, 61% dos brasileiros afirmaram que é preciso avançar mais para combater as desigualdades, enquanto 15% disseram que os esforços já foram longe demais.
Quando questionados sobre quem deveria ser responsável por reduzir a desigualdade, 75% dos brasileiros apontaram o governo. Este percentual coloca o Brasil em segundo lugar, empatado com a Colômbia e atrás da Indonésia para a mesma pergunta. Empregadores (25%) e organizações de advocacia (24%) também foram mencionados como responsáveis em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Os dados fazem parte da pesquisa “Equalities Index 2024”, conduzida pela Ipsos em 29 países, incluindo 21.759 entrevistados, sendo aproximadamente mil no Brasil. A pesquisa, realizada entre 23 de fevereiro e 8 de março, tem uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais para o Brasil.
Esta é a segunda edição do estudo, que será repetido anualmente para monitorar as mudanças na percepção da sociedade sobre a igualdade social.
https://www.meioemensagem.com.br/womentowatch/desigualdade-social-e...
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