Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Dilma ou Marisa, quem mais sofreu com as manifestações?

Dilma ou Marisa, quem mais sofreu com as manifestações?
Por InfoMoney
Afetadas pelas manifestações populares que tomaram as ruas do País em junho, Dilma e Marisa apresentam queda de desempenho nos últimos meses

Dilma ou Marisa, quem mais sofreu com as manifestações?

SÃO PAULO – Dilma Rousseff não foi a única a sofrer com os impactos da insatisfação dos brasileiros que foram às ruas em junho. A presidente, que tem visto sua popularidade diminuir, não caiu sozinha. Consigo, puxou Marisa – não a esposa de seu mentor político Lula, mas a varejista de capital aberto.

Ao contrário do apelo das manifestações, que convocaram o povo a parar as avenidas dos mais diversos cantos do país, Marisa (AMAR3) deixou as ruas durante parte de junho. Apesar das inúmeras fotos e campanhas no Facebook, além de apelos de “vem para a rua!”, que movimentaram milhões de pessoas, a empresa alinhou-se ao comportamento de suas companheiras de mercado e teve que as portas nos dias de protestos por temer perdas.

Analistas da XP Investimentos diagnosticaram uma coincidência desastrosa para os negócios da varejista em relação ao clima hostil das vias públicas em junho: metade de suas lojas se localiza em ruas em que ocorreu algum tipo de manifestação. É o caso de um de seus principais pontos em São Paulo, na Avenida Paulista - principal foco das manifestações na capital paulista.

Seria esse um motivo para os diretores da companhia suspeitarem que os manifestantes também não gostam de seus produtos? Dilma teve queda de 35 pontos percentuais na avaliação “ótimo/bom” em sua gestão – registrada entre 20 de março, quando marcou 65%, e 27 de junho, em 30% - de acordo com o último levantamento, enquanto a Marisa viu seus lucros recuarem 18,5% em comparação com o 2º trimestre do ano passado.

Observando mais friamente os resultados da companhia, analistas de diversas corretoras apontaram alguns fatores como limitadores do resultado da varejista entre abril e junho deste ano. Na visão deles, o clima mais ameno do que aquele normalmente visto no período, somado ao calor das manifestações nas ruas, à inflação e à queda da confiança do consumidor tiveram forte impacto no desempenho da companhia.

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