Fonte:|correiodominho.pt/noticias|
O ministro da Economia e Inovação, Teixeira dos Santos, considerou hoje que actualmente já 'não há sectores tradicionais' e há que ter em atenção 'que há produtos ultrapassados', que precisam de inovação.
O governante falava no final de uma visita à fábrica de lanifícios Fitcom, na Covilhã, que usou como exemplo de desenvolvimento e investigação de novos tecidos, recorrendo, por exemplo, à nanotecnologia e à mistura de lã com novos componentes.
'Hoje não há sectores tradicionais. Nós precisaremos sempre de tecidos para as nossas roupas, tal como de muitas outras coisas. O que há são produtos ultrapassados', destacou Teixeira dos Santos.
O ministro destacou o papel da Fitcom no desenvolvimento de novas fibras adequadas a novos tipos de utilização (anti-odores, anti-stress ou que reagem à temperatura) para apelar às empresas que desenvolvam uma base tecnológica para os negócios em curso.
'Estas fibras são um elemento de competitividade. São vendáveis no mercado interno e no estrangeiro, pelo que permitem a esta empresa enfrentar as dificuldades da conjuntura e encarar com confiança o que há-de vir', sublinhou.
A Fitcom teve um volume de vendas de 8,8 milhões de euros em 2008, 85 por cento em exportação para a Europa, longe dos quase 11 milhões de 2002, ano em que foi atingido o pico de receitas da empresa, recordou o proprietário, João Carvalho.
'Em 2003 sofremos o primeiro embate com a concorrência asiática', acrescentou. Ainda assim olha com optimismo para o futuro da empresa, que emprega 174 pessoas, 33 das quais com ensino superior, e deposita fé na inovação.
'O que é importante é que nesta área de actividade que desde sempre foram necessárias na história da humanidade haja base tecnológica para que se possa sobreviver num mundo cada vez mais exigente', concluiu.
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