- A disposição do Congresso Nacional é de colaboração. Esse sentimento, entretanto, não pode ser confundido com submissão ou omissão do Parlamento - afirmou.
Renan disse que o país passa por uma crise política e econômica. Para ele, o segmento político acabou contaminado pelos insucessos da economia.
Renan Calheiros fez pronunciamento (Agência Brasil)- Estamos na escuridão, assistindo a um filme de terror sem fim e precisamos de uma luz indicando que o horror terá fim. O país pede isso todos os dias - disse o senador.
"Meses nebulosos"
Renan, que como presidente do Sendo também preside a Mesa do Congresso Nacional, reconheceu que o Legislativo terá um semestre difícil, concentrando agendas sensíveis. Ele citou entre os temas delicados as dificuldades na economia, a análise de vetos presidenciais, as CPIs, o projeto da Lei de Responsabilidade das Estatais.
- Não diria que será um agosto ou setembro negro, mas serão meses nebulosos, com a concentração de uma agenda muito pesada. Cabe a todos nós resolvê-la - conclamou.
Para o presidente do Senado, o governo federal precisa dar o exemplo para alcançar o ajuste fiscal.
- É preciso cortar, cortar ministérios, cortar cargos comissionados, enxugar a máquina pública e ultrapassar, de uma vez por todas, a prática superada da 'boquinha e do apadrinhamento' - aconselhou.
Renan afirmou que a maioria do Congresso é contrária à aprovação de novos tributos ou ao aumento de impostos Ele lembrou que a sociedade já está no limite de sua contribuição com impostos, tarifaços, inflação e juros.
Renan elogiou a atuação de Eduardo Cunha à frente da Câmara dos Deputados. Para ele, Cunha tem sido um bom presidente, implementando um ritmo de votações.
- Acho que a atuação dele, sua independência, colaborou muito para este novo momento do Congresso Nacional - afirmou.
O presidente afirmou que a independência do Congresso é um caminho sem volta. Segundo Renan, cada vez mais as relações entre poderes, independentemente de associações eleitorais ou partidárias, será institucional.
Em relação à recusa do PMDB de ser coadjuvante e de ir em busca do protagonismo político, Renan disse que vê com felicidade essa postura.
- A razão de ser de qualquer agremiação partidária é conquistar o poder pelo voto em nome das teses e programas que defende. O PMDB não pode sucumbir ao aparelhamento. Não é inteligente fazer isso - disse.
O presidente do Senado disse que não é defensor de soluções marginais, que estejam à margem da legalidade. Ele explicou que o poder é conquistado nas urnas, no convencimento do eleitor, na credibilidade que passam as propostas e os programas de governo.
- A legitimidade é um conceito inafastável do poder. Democracia, como forma superior de governo, não se confunde com vassalagem à autoridade. Pelo contrário, é o governo de iguais que passa pelo respeito ao indivíduo - ressaltou.
Para ele, o governo deve temer a sociedade e não contrário.
- Não praticamos comportamentos políticos ambíguos, mas também não silenciamos diante de erros e injustiças. Soubemos e saberemos apontá-las quando for o caso - completou.
Ao comentar o trabalho que tem sido feito pelo vice-presidente da República, Michel Temer, no comando da articulação política do governo, Renan disse que Temer tem as virtudes da paciência e da perseverança.
- Ele é um homem prudente, da conciliação, do diálogo, que está sendo importante para este momento de instabilidade do país - afirmou.
Renan reiterou que os homens públicos devem responder às demandas da Justiça.
- A diferença está na qualidade das respostas e as que me cabem prestarei todas as vezes em que a Justiça me solicitar, à luz do dia, democraticamente, no processo legal - disse.
Ele afirmou que não há fato novo envolvendo o seu nome. Disse que a acusação que lhe é feita é “um disco arranhado, um ventilador repetitivo”.
Sobre a alegação de que uma terceira pessoa foi apontada como intermediário, o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), ele afirmou que nunca autorizou ou credenciou qualquer pessoa a falar em nome dele em qualquer lugar. Acrescentou que o próprio deputado desmentiu, em várias oportunidades, declarações que lhe foram atribuídas.
Renan também disse que suas relações com os diretores e presidentes de empresas públicas nunca ultrapassaram o limite institucional.
- A investigação técnica, isenta vai mostrar tudo que venho reiterando desde o primeiro dia. Não tenho nenhuma relação com o que está sendo investigado - afirmou.
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E POR SERMOS MANSOS, PERMITIMOS A ILEGALIDADE.
COMPANHEIROS,
CONCORDO COM ADALBERTO E ROMILDO.
A EXPRESSÃO QUE MAIS ME TOCOU É QUE SOMOS "MANSOS".
ESTE É O VENENO MAIS FORTE, QUE OS MALANDROS, DESONESTO, DESTRUIDORES DO NOSSO PATRIMÔNIO E DEGREDADOS IMPOEM SOBRE O POVO BRASILEIRO.
Petrucio...somente resta botar esta corja no paredão!! e eliminar da face da terra!!! nao tem outra soluçao!! nossas leis são frágeis ...somos ""mansos""...e acabamos por exercer o excesso de tolerância!!..at´pe por uma questão de tempo!! etc,...etc,.,,todos temos consciência do que realmente acontece,,,até estes petistas...mas tirar esta cambada nao será facil...acredito que ainda o povo se revolte..( serão chamados de subversivos, terroristas..etc...etc.,.) e tome um rumo diferente!!! acredito tb que muitos sofrerão as consequencias danosas deste embate...este Brasil vai virar um praça de guerra civil...infelizmente!!este é o final histórico de situações como esta que esta ocorrendo...a hora que vc nao tem o que comer, ou seja: o governo não lhe dará bolsas...aí então haverá um levante a nível popular!!estamos mem rota de colisão...a Grécia foi a mesma coisa.... os gastos do governo aumentaram em média 5,4% ao ano...nao acompanhou o PIB....este desiquilíbrio está muito grande...aumenta-se a carga tributaria, como consequência....e o governo não consegue administrar!!tem ujm artigo muito interessante a este respeito, editado por 3 economistas...
mas vamos que vamos...e ver no que dá!!
forte abraço adalberto
bom dia adalberto,
todos conhecem os personagens dessas histórias aqui de delineadas.
conhecem também, que, mesmo com o desmonte das grandes empresas, as quais foram espoliadas e devastadas, nós brasileiros trabalhadores, continumos trabalhando e produzido, e, execendo a cidadania, pagando nossos impostos e fomentando a malandragem, destes politicos, dos quais nos referimos.
todos conhecemos o caos que nos encontramos em todos os níveis da estrutura politico social, moral, economica e financeira. conhecemos todos os escândalos propriciados e admnistrados pelo partido mais corrupto da face da terra chamado (petismos).
portanto caríssimo a dalberto, esses dois personagesn que estamos comentados, não são figuras inanimadas. eles são reais e verdadeira e participaram de todas as coisas sujas e podres que o governo dilma/lula, tem executados nos ultimos 12 anos.
QUE HAVEREMOS DE FAZER COMO NAÇÃO??????????????????????????????????????
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