No mês de junho, 1.314 empregos foram perdidos no setor têxtil e de confecção paulista, segundos dados do MTE/ CAGED. Este foi o maior índice negativo para o mês de junho desde o pós-crise econômica de 2008-2009, período em que foram criados 771 postos de trabalho no setor. Os especialistas do Sinditêxtil-SP, acreditam que, até o final do ano, 5 mil postos de trabalho sejam perdidos em São Paulo. Confira abaixo, tabela com números de empregos no setor têxtil e de vestuário paulista, em junho (2009 – 2014):
EMPREGO NO ESTADO DE SÃO PAULO (Saldo: Admissões – Demissões)
Ano (período: junho) | Empregos |
2014 | - 1.341 |
2013 | 443 |
2012 | - 487 |
2011 | 300 |
2010 | 2.131 |
2009 | 771 |
Fonte: MTE/CAGED
Já nos primeiros seis meses deste ano ( janeiro a junho), o saldo de admissões e demissões no setor, foi de 3.090.
EMPREGO NO ESTADO DE SÃO PAULO (Saldo: Admissões – Demissões)
2011 | 2012 | 2013 | Jan-Jun 14 | |
Indústria de Transformação | 42.728 | -6.319 | 13.738 | 10.590 |
Têxtil e Confecção | -5.463 | -6.365 | 394 | 3.090 |
Fonte: MTE/CAGED
Empregos na região de Americana
O nível de emprego no setor têxtil apresentou uma curva levemente negativa na região de Americana, em junho, com queda de 0,31%. O segmento de vestuário manteve-se estável no período.
No acumulado do ano (de janeiro a junho), a indústria de produtos têxteis apresentou leve alta de 1,42% na balança de empregos. A de vestuário não teve alteração. E, levando em consideração os últimos 12 meses, a retração foi de 3,52% na indústria têxtil.
Outros números do setor têxtil e de confecção paulista:
Comércio Exterior
Nos primeiros seis meses deste ano, São Paulo registrou um aumento de 8,4% na importação de produtos têxteis e confeccionados, saltando de US$ 985 milhões para US$ 1,06 bilhão, se comparado com o mesmo período do ano passado.
Somente as importações de vestuário feitas pelo Estado cresceram 15,7% em valor, de janeiro a junho deste ano, comparativamente com o mesmo período do ano passado. Em toneladas, a variação foi de 4,5%, segundo dados da SECEX/MDIC
Oito países se destacam pelas importações de têxteis e confeccionados de São Paulo. São eles, pela ordem: China, Estados Unidos, Índia, Bangladesh, Vietnã, Peru, Coréia do Sul e Indonésia.
Exportações paulistas
Já as exportações de produtos têxteis e de confeccionados do Estado de São Paulo caíram 9% (de US$ 211 milhões para US$ 192 milhões), nos primeiros seis meses deste ano. O déficit na balança comercial setorial aumentou 15,4% em relação ao mesmo período de 2013 (de US$ 774 milhões para US$ 876 milhões) – dados sem fibra de algodão.
Os oito principais destinos das exportações de têxteis e confeccionados de São Paulo, de janeiro a junho deste ano, pela ordem, foram: Argentina, Paraguai, Estados Unidos, Chile, Colômbia, Uruguai, México e Peru.
Produção Física
Em maio, a produção física de têxtil paulista teve um crescimento de 6,3% e a de vestuário apresentou queda de 1,7%, em relação ao mês anterior, segundo dados do IBGE. No comparativo com maio de 2013, os têxteis tiveram queda de 5,4% e os vestuários, queda de 5,9%.Nos primeiros cinco meses deste ano, houve crescimento de 1,1% no segmento de vestuário e queda de 5,2% no têxtil, na comparação com o mesmo período de 2013.
Varejo (IBGE)
No mês de maio, o varejo paulista teve um desempenho positivo de 27% em volume de vendas e a Receita Nominal apresentou crescimento de 28,8%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a queda foi de 6% em volume de vendas e um desempenho negativo de 0,7% em Receita Nominal, em relação a igual período de 2013. Nos últimos 12 meses, houve queda de 3,6% no volume de vendas e crescimento de 2% em Receita Nominal.
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