Fonte:|gbljeans.com.br|
Desenvolvido por nanotecnologia, o produto foi projetado para promover benefícios à saúde de quem usa a roupa, como ação anti-inflamatória, diz a Infrabrás |
A Infrabrás, empresa do Paraná, chega ao mercado com o lançamento do EVI, produto desenvolvido por nanotecnologia e descrito pela fabricante como um ativador molecular. Para escapar da aplicação mais óbvia, que seriam as roupas esportivas, a empresa decidiu direcionar os esforços de comercialização para o mercado de roupas feitas em denim. Afinal, todo mundo tem um jeans no armário, pondera Tomás Quintili, diretor da Infrabrás. Ele argumenta ainda que a pessoa que pratica esportes já tem ganhos com os exercícios físicos. O EVI seria assim destinado a pessoas sedentárias, que usam jeans e poderiam se beneficiar das propriedades do ativador molecular, sensível ao calor do corpo. O material de divulgação da empresa lista seis deles: “repõe as quantidades normais de oxigênio às células, aproximadamente 30 minutos após os exercícios ou do desgaste físico; estimula a circulação do sangue nos vasos prevenindo varizes; auxilia na eliminação de toxinas e gorduras dos líquidos auxiliando no tratamento contra celulite; diminui até 75% das dores relacionadas às articulações; ação antiinflamatória, aliviando dores e diminuindo inchaços musculares; funcionamento metabólico adequado, gerando 3% a mais de energia”.
A aplicação do produto fica a cargo da Infrabrás, que detém a tecnologia de implante do ativador, conta o diretor. Segundo ele, nessa etapa inicial, a intenção é firmar parcerias com confecções ou marcas de jeans interessadas em trabalhar o marketing do bem estar. Quintili assegura que a aplicação do EVI em peças prontas custa praticamente o mesmo de um processo feito em lavanderia. E os resultados suportariam até 230 lavagens caseiras. O ativador também pode ser aplicado em fibras (naturais, sintéticas, vegetais ou animais) e tecidos, diz o executivo, que deixou a área financeira para se associar ao pai, o engenheiro têxtil Orlando Piave Quintili, na criação da Infrabrás há dois anos. A empresa trabalha com nanoprodutos na área da construção civil (para acelerar o processo de secagem do concreto) e de reflorestamento (acelerando o crescimento de plantas). A motivação para esse mercado, explica Quintili, tem a ver com projeções otimistas, como a divulgada pelo Panorama da Nanotecnologia no Mundo e no Brasil, realizado pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial). O levantamento projeta que em 2015 o mercado global de produtos incorporando nanotecnologia alcançará US$ 1,5 trilhão, quando se exclui os semicondutores e outros produtos eletrônicos. |
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