Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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RODRIGO STÜPP | JOINVILLE

Cia. Fabril Lepper garante que a mancha no rio foi um fato isolado e que vai tomar precauções para evitar novos problemasNo último dia para apresentar sua defesa, a Cia. Fabril Lepper admitiu ontem a responsabilidade pela mancha azul que apareceu no rio Cachoeira na manhã do dia 4 de agosto. No dia 13, a Fundema divulgou nota à imprensa informando que amostras colhidas indicavam poluição por substâncias prejudiciais à qualidade da água. “Não questionamos nem questionaremos o laudo da Fundema”, disse Zeno Fischer, diretor da empresa.

O resultado prático deve sair até semana que vem. É quando a Fundação Municipal do Meio Ambiente decide qual será a punição.

Ao abrir as portas da fábrica e mostrar sua estação de tratamento, a empresa minimizou o problema. “Foi um fato isolado, em 102 anos de história. Tomamos todas as precauções para que isso não ocorra novamente”, contou Carlos Rudolfo Schulze, diretor-gerente industrial.

Segundo a empresa, o problema ocorreu, provavelmente, na caixa coletora da estação de tratamento de efluentes (ETE). É uma caixa de um metro de altura por um de largura e 1,5 metro de profundidade. O local, por onde a água passa quando já está tratada, tinha resíduos. A empresa acredita que o que estava ali, acumulado, pode ter se desprendido.

Mas esses resíduos manchariam o Cachoeira de azul? “Acreditamos que sim, até porque a mancha sumiu muito rápido. Verificamos toda a estação e não havia problema além do acúmulo na caixa coletora”, disse Giselle Bachstein, engenheira química e consultora contratada pela empresa assim que a mancha azul apareceu.

Com esse diagnóstico, a empresa decidiu revestir o local com cerâmica branca. A tampa também foi retirada de vez. “Isso permite a fácil visualização e evita o acúmulo de resíduos. Se houver alguma suspeita futura, basta vir aqui e olhar”, reforça Fischer. Nas duas primeiras semanas de agosto, a ETE também passou por varredura completa.

Ontem, a centenária têxtil distribuiu nota reforçando que desde 2006, quando iniciou as medições mensais, problemas como esse nunca tinham acontecido.

A nota reforçou duas análises feitas dias 20 e 24 de agosto que apontaram resultados normais e semelhantes feitos por duas empresas. Uma é a empresa que presta serviços à fabril. Outra, a Hidroar, responsável pelo laudo do material recolhido no dia 4. Esses resultados não podem ser comparados ao laudo do material coletado no dia 4.

rodrigo.stupp@an.com.br

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