Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Empresários se Unem Contra Encargo de Energia - Abit - Sinditêxtil

 
Cobrança por mais 25 anos

Entidades do setor empresarial, entre elas a Abit  (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) e o Sinditêxtil (Sindicato das Indústrias de Tecelagem do Estado de São Paulo), iniciaram um movimento para barrar a prorrogação de um encargo sobre o consumo de energia elétrica.

Chamado de RGR (Reserva Global de Reversão), ele representa de 1% a 1,5% do valor final da conta. A estimativa é que o custo anual ao consumidor seja de R$ 2,5 bilhões.

O movimento chegou ao Congresso Nacional, que deve votar a Medida Provisória 517, que prorroga a RGR.

O encargo existe desde 1957, atinge todos os consumidores industriais e residenciais brasileiros e estava previsto para acabar neste ano.

Entretanto, no último dia de seu mandato, em 31 de dezembro de 2010, o presidente Lula editou a MP 517 que prorrogou a cobrança por mais 25 anos, até 2035.

O movimento ganhou força na última semana com a adesão do empresário Jorge Gerdau, presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, e dos deputados federais integrantes das Frentes Parlamentares da Infraestrutura e do Setor Têxtil, para derrubar o artigo 16 da MP, que trata especificamente do assunto.

"A desoneração da conta de energia elétrica vai permitir maior competitividade ao setor", afirmou Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil, que representa 900 empresas e mais de 500 mil trabalhadores do setor de fiação, tecelagem e confecção.

Para as entidades empresariais, a extinção do encargo reduziria os custos dos pequenos consumidores e acabaria com a lógica perversa que colocou a conta de luz brasileira entre as mais altas do mundo.

Isso num País que possui uma das fontes de energia mais baratas existentes, que é a água. Atualmente, mais da metade do custo da energia decorre de impostos.

O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB) adiantou que a bancada do partido vai votar contra a prorrogação do encargo.

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