Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Empresas brasileiras se veem como inovadoras, mas mercado diz o contrário

Área de TI é a principal impulsionadora de P&D, mas inovação aberta ainda encontra resistência nas empresas, diz estudo da AEVO e da Inventta.

A percepção da inovação corporativa é relativa, sugere novo estudo da Aevo e Inventta. Isso porque, segundo o Mapa da Inovação Corporativa, enquanto 48% das empresas se consideram inovadoras, apenas 19% são reconhecidas como tal pelo mercado. O levantamento contou com 309 respostas das lideranças de grandes e médias empresas do País, nos diversos setores da economia.

“A essência de uma cultura organizacional voltada para inovação está em lidar com a incerteza e saber assumir riscos. É essencial apoiar e valorizar pessoas que assumem o risco bom, ou seja, aquele tomado de forma consciente em prol do aprendizado ou da geração de valor para a organização”, destaca Bruno Moreira, CEO da Inventta.

O estudo aponta que 76% das companhias afirmam assumir riscos em prol da inovação, ainda que em diferentes níveis de risco. Para incentivar a tomada de risco dos colaboradores, 88% das empresas dizem incentivar e dar liberdade para eles proporem novas ideias à organização, mas em apenas 23,5% delas os meios e ferramentas para isso são adequados. Além disso, 44% não têm um modelo para reconhecer os mais engajados com a inovação, mas 42% dizem saber lidar com erros e fracassos “bons”, comuns na jornada de inovação.

“Para se promover um ambiente e cultura mais propícios à inovação, um dos elementos a serem trabalhados é o reconhecimento das pessoas que se envolvem no processo de inovação“, comenta Luís Felipe Carvalho, CEO da AEVO.

De acordo com o levantamento, a área de tecnologia das empresas é a que mais concentra projetos de inovação, impulsionando 53% do empenho em em Pesquisa e Desenvolvimento. Os esforços em Design são parte de 28% das empresas, que afirmam usar metodologias de pesquisa (etnográficas e grupos focais), com 48% usando ainda protótipos e testes como ferramenta. Existem, ainda, os esforços com ajuda de Venture Capital, mas apenas 29% afirmam desenvolver projetos de inovação com startups. Por fim, mais da metade das empresas, 53%, geram insights de inovação com base em dados.

A inovação aberta é um ponto ainda sendo considerado pela maioria das empresas, com apenas 23% delas se considerando abertas, enquanto 40% se dizem fechadas. Ainda 37% afirmam que preferem um equilíbrio entre esforços internos e externos para inovar.

“Nenhuma organização consegue ter dentro de casa todo o conhecimento, ativos e competências para inovar. Estar aberto à colaboração é a chave para inovar de forma sustentável. Isso permite a integração de conhecimento, participação em ecossistemas, além facilitar a inserção no negócio de competências e infraestruturas que já existem”, finaliza Carvalho.

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