“A intenção era valorizar o lixo que era potencialmente útil, os transformando em produtos com conceito de sustentabilidade”, explica Morgana. De acordo com a coordenadora do curso, Charlene Vicente Amâncio, a estudante não pensou só no vestuário em seu trabalho, mas em outros objetos que pudessem agregar ao vestuário.
“Não é uma obrigação da formação da aluna pensar no produto, pois nossa formação é voltada ao vestuário, mas ela se preocupou e pensou em alternativas que pudessem ser desenvolvidas”, comenta.
A professora e orientadora da estudante, Vilma Marta Caleff, destaca que nos resíduos da malharia, segmento trabalhado por Morgana, existem várias formas de reaproveitamento. “Tem o retalho que você pode desmanchar o fio, que foi o caso dos ponchos. Já nos objetos ela reaproveitou os retalhos. Então a malharia nos dá várias opções de reaproveitamento, que o tecido plano não dá”, salienta.
Ainda conforme a professora, dentro da cadeia da moda, a sustentabilidade é uma questão que precisa ser mais trabalhada. “Se pensarmos no clico todo não temos como produzir uma peça totalmente sustentável, mas pensamos em alternativas que se possa minimizar os impactos no ambiente”, frisa.
Na avaliação de Charlene, existe uma preocupação em relação à consciência sustentável, mas poucas ações são desenvolvidas. “Por isso desde as primeiras fases do curso começamos a trabalhar com projetos que venham ao encontro da sustentabilidade. Assim o aluno desenvolve essa habilidade e passa a aplicar nos seus trabalhos este conceito sustentável”, conclui.
Colaboração: Novo Texto Comunicação/Comunicação Senai
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