Fonte: |portalangop.co.ao|
Maputo - A TEXLOM, que era a maior empresa da indústria têxtil em Moçambique e uma das referências na área na África Austral, vai recomeçar a produção em finais de Agosto deste ano, após 15 anos de encerramento.
O reinício das actividades da TEXLOM em Agosto próximo foi anunciado hoje pelos novos gestores do empreendimento, na presença do ministro moçambicano da Indústria e Comércio, António Fernando, durante uma visita às instalações da fábrica.
Depois de no passado se ter dedicado apenas à produção de tecidos, para o mercado interno e para o antigo bloco socialista da Europa do Leste, com o qual Moçambique mantinha relações estreitas, a TEXLOM estará agora virada para a produção de vestuário, principalmente t-shirts, calças e camisas.
"Temos condições para competir no mercado interno e internacional. Montámos linhas de produção equipadas com tecnologia de alta qualidade na produção de vestuário", disse à imprensa o português Rahim Bangy.
O gestor e representante na MOZTEX da Fundação Agha Khan para o Desenvolvimento, entidade para a qual o Governo moçambicano privatizou a empresa.
Segundo Rahim Bangy, a fábrica está a ser apetrechada com equipamento do mesmo padrão usado por países como a China e a Índia, as potências emergentes na indústria têxtil mundial.
Para o início da laboração, estão actualmente a ser formados 200 trabalhadores, maioritariamente mulheres, para numa segunda fase se formarem mais 500, de modo a atingir-se o total de 700 trabalhadores previstos.
No pico da sua laboração, em meados da década de 1980, a TEXLOM chegou a empregar cerca de 1.500 trabalhadores.
A Fundação Agha Khan para o Desenvolvimento investiu dois milhões de dólares (1,4 milhões de euros) na reactivação da fábrica, localizada na cidade da Matola, cerca de 15 quilómetros de Maputo.
No seu novo ciclo, a TEXLOM quer aproveitar as facilidades que Moçambique tem para exportar para a União Europeia (UE) e para os EUA, no âmbito de acordos multilaterais com estes dois blocos.
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