Fonte:|portugaltextil.com|
Depois de um crescimento de 48,5% em Maio, o mês de Junho trouxe um crescimento de 43,9% das exportações provenientes da República Popular da China, apesar da crise vivida na Europa e duma economia americana arrefecida.
As autoridades chinesas anunciaram que as suas exportações continuaram a crescer durante o passado mês de Junho. Esta subida, verificada numa altura em que a economia europeia teima em não sair da crise em que mergulhou e a americana continua a apresentar muitos sinais preocupantes, é um claro sinal que a política de preços, cambial e social chinesa são vantagens competitivas quase inultrapassáveis pelos seus concorrentes.
As exportações chinesas, onde se incluem artigos electrónicos, calçado, têxteis e vestuário, atingiram cerca de 140 mil milhões de dólares durante o mês de Junho. Um valor que se traduz numa taxa de crescimento anual homóloga muito próxima dos 44%. Apesar da taxa de crescimento verificada no mês passado ser inferior à de Maio, quando as exportações cresceram uns também impressionantes 48,5%, a dimensão da mesma num período em que muitas economias lutam contra baixas taxas de crescimento e elevados números de desemprego parece indicar que grande parte do crescimento mundial se encontra a ser absorvido pelo gigante asiático.
Os resultados agora apresentados não deixaram também de surpreender os analistas. «Estes valores, acima do expectável, demonstram que as fraquezas da economia mundial ainda não se manifestaram na economia chinesa e no seu sector exportador», referiu Ken Peng, economista do Citigroup sedeado em Pequim. «A onda de crescimento está a abrandar, mas muito mais lentamente do que se poderia antecipar o que levará a que as autoridades chinesas não intervenham para já na economia», acrescentou.
A força das exportações chinesas tem vindo a ser mantida pela competitividade dos têxteis e do vestuário produzidos naquele país e foi também acelerada pelo fim dos incentivos fiscais à exportação, que irão acabar em breve para algumas matérias-primas. Este último facto poderá ter levado a que alguns exportadores tenham antecipado os seus envios ao exterior para desta forma aproveitar o estímulo fiscal concedido.
Os números apresentados são os primeiros desde que as autoridades chinesas deixaram de intervir tão pronunciadamente no valor da sua moeda. Para a maioria dos analistas, esta medida cambial foi demasiado recente para que os dados das exportações já tenham absorvido um movimento mais liberal do yuan.
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