Fonte:|correiobraziliense.com.br|
Bermuda de garrafa pet, lançamento de 2009 da Billabong |
1. Planeje antes de comprar
Abandone as compras por impulso. Analise bem se aquela roupa ou acessório serve para você ou se é só uma vontade passageira. Assim, você evita perder dinheiro e espaço no armário.
2. Ame suas roupas
Cuide-as com carinho. ‘Acidentes’ domésticos provocam pequenos desastres como manchas ou tecidos queimados. Se cair um botão ou tiver que ajustar um pouco, procure uma costureira e veja se há como reparar. Para os mais empolgados, é uma boa hora para aprender a lidar com linhas e agulhas.
3. Evite lavagem a seco
Máquinas de lavagem a seco usam tetrachloroethylene, uma substância cancerígena. Procure lavanderias que trabalhem com "wet cleaning" ou CO2 líquido. Muitas peças que antes eram lavadas a seco já podem ser lavadas a mão, especialmente as de seda, lã e linho. Fique de olho nas etiquetas. Se você preferir, recorte as orientações e cole em um pequeno caderno ou guarde em uma caixinha para conferir quando precisar.
4. Compre peças antigas ou usadas
Use a criatividade e tenha um estilo próprio. Busque em bazares, feirinhas, brechós, troca de roupas entre amigas. Vale tudo. Se tiver roupas ‘herdadas’ que possam ser interessantes, aposte. Acessórios antigos sempre funcionam Tenha cuidado para ver se tudo está ok. Peças antigas ou usadas podem estar danificada pelo tempo ou pelo uso. Dependendo, uma reforma resolve e ainda sobra espaço para uma boa customizada.
5. Lave bem
Tenha cuidado para não desperdiçar energia. Junte bastante roupa antes de lavar, para economizar na água, luz e sabão. Procure usar a temperatura mais baixa possível. Opte por alternativas naturais na remoção de manchas nos tecidos e produtos que sejam livre de fosfato e biodegradáveis. Se estiver procurando por uma lavadora nova, verifique se tem selo de economia energética (no Brasil, do Inmetro). A mesma dica vale para os ferros elétricos.
6. Vista orgânicos e tecidos com material reaproveitado
Os tecidos orgânicos e os desenvolvidos com materiais reaproveitados chegaram para ficar. Na opção do orgânico é possível escolher desde o algodão até a seda, - certifique-se de que tem selo de autenticação (que identifica se a produção realmente é feita sem agrotóxicos). Os tecidos com materiais reaproveitados, como o tecido PET, são uma inteligente opção, fomentam o reaproveitamento de materiais como as garrafas pets e agregam ativos ambientais para a peça.
7. Encontre uma nova utilidade
Reciclar não é somente reaproveitar. Seja criativo, inspire-se no mundo à sua volta e aproveite o que já existe para reinventar. A proposta está sendo cada vez mais abraçada por estilistas internacionais – chegando a ser desafio até mesmo para o pessoal do Project Runaway. Observe aquelas roupas e acessórios antigos e descubra potenciais fashion adormecidos. Caso não agrade a ideia, reúna o que não precisa mais e leve a entidades carentes. Se nós não encontramos novidade, outros encontrarão.
8. Investigue as origens
Nesse boom de novos tecidos, desconfie do mote ecológico. Como tudo na vida, o que aparentemente poderia ser a solução, pode ser um problema. Mantenha-se informado, converse com os donos de lojas e das marcas e faça escolhas conscientes.
9. Escolha roupas éticas
Muitas empresas, além de cuidarem da natureza, investem em sustentabilidade e responsabilidade social. Valorize e incentive esse tipo de ação. Procure saber onde ficam as fábricas das empresas que você compra. Muitas multinacionais usam abordagens de mercado, que incluem maximizar o lucro e deixar de lado preocupações humanitárias, como a luta pelo fim da exploração de mão-de-obra infantil e escravidão - problemas comuns em países latinos, asiáticos e africanos.
10. Não desperdice
Não é porque aquele vestido não está na próxima tendência que ele merece ir para o lixo. Se for algo que de-jeito-nenhum-você-usará-novamente, venda, troque, doe. Há muita gente no mundo precisando de ajuda. Fique informado sobre ONGs e entidades que prestam auxílio a pessoas necessitadas. Colabore com movimentos de apoio a vítimas de catástrofes climáticas (como enchentes e tempestades). É uma maneira de amenizar as consequências do aquecimento global e motivar uma mudança
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