Economia
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi responsável pela injeção de R$ 215 bilhões na economia brasileira em 2017.
Por: Contábeis
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi responsável pela injeção de R$ 215 bilhões na economia brasileira em 2017. O montante vem da soma do que foi colocada no mercado por meio de saques de trabalhadores e financiamentos concedidos com recursos do Fundo. O valor é maior do que o injetado em 2016, quando o total foi de R$ 190 bilhões.
A maior parte do dinheiro entrou em circulação por meio dos saques dos trabalhadores, que somaram R$ 164 bilhões. Dos saques, R$ 44 bilhões foram efetuados pelas contas inativas, liberados pelo governo federal por meio da Medida Provisória nº 763/2016. Essa foi a mesma MP que autorizou a repartição dos lucros do FGTS com os trabalhadores cotistas.
Para o secretário-executivo do Conselho Curador do Fundo no Ministério do Trabalho, Bolivar Tarragó, os saques das contas inativas e a distribuição de resultados tiveram impacto nos números de 2017. “Pela primeira vez na história do Fundo tivemos a distribuição de resultados, o que gerou um crédito de R$ 7,3 bilhões referente a 50% do melhor resultado do FGTS. Isso permitiu uma melhora da remuneração das contas do FGTS, que superou a inflação pela primeira vez nos últimos oito anos”, salientou o secretário.
Os outros R$ 51 bilhões do FGTS injetados na economia em 2017 foram referentes aos desembolsos das contratações de obras de habitação, saneamento e infraestrutura do país. A maior parte do recurso, R$ 48,1 bilhões, foi usada em habitação, principalmente em habitação popular do Minha Casa Minha Vida. O programa recebeu R$ 41 bilhões, o equivalente a 85,2% de todo o montante destinado a essa área.
Resultados do FGTS em 2017
Fonte: Ministério do Trabalho
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