Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Gasto Social Federal cresce 146% em 15 anos, diz Ipea

Gasto Social Federal cresce 146% em 15 anos, diz Ipea

Por InfoMoney

SÃO PAULO - O GSF (Gasto Social Federal) alcançou, em 15 anos, o crescimento de 146%, partindo de R$ 219,7 bilhões em 1995 para R$ 541,3 bilhões em 2009. Os dados são da pesquisa "15 anos de Gasto Social Federal - Notas sobre o período 1995-2009", divulgada nesta sexta-feira (8), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com a pesquisa, apesar dos bons resultados, a trajetória de crescimento per capita não foi homogênea. Existem momentos mais lentos, como entre 2002 (R$ 1.810,72) e 2003 (R$ 1.803,52), com queda de 0,40% entre os anos; e outros de crescimento mais velozes, como entre 1996 (R$ 1.381,91), 1997 (R$ 1.489,34), com crescimento de 7,77%; além do aumento de 7,26% em 2007 (R$ 2.430,38), na comparação com 2006 (R$ 2.265,95).

Já em 15 anos, o GSF per capita dobrou em termos reais, passando de R$ 1.382,84 em 1995 para R$ R$ 2.827,15 em 2009, crescimento de 104,45%.

Crise financeira

Com os impactos da crise econômica, que foram mais intensos entre o último trimestre de 2008 e o primeiro semestre de 2009, a economia brasileira entrou em recessão, por isso, várias políticas sociais foram aceleradas e intensificadas como parte integrante da reação à crise.

Nos anos de 2005 (8,46%) a 2008 (6,30), as altas taxas de crescimento do GSF foram acompanhadas por crescimento também pujante no PIB (Produto Interno Bruto). Já em 2009, os gastos sociais do governo federal assumiram um inédito comportamento: ao invés de acompanhar a desaceleração do PIB, o GSF retoma uma taxa de expansão acelerada, com 11,67%.

Medidas

Para que o GSF tivesse um comportamento diferente por causa da crise, foram adotadas medidas emergenciais. Uma delas foi a valorização do salário mínimo, em fevereiro de 2009, que afetou instantaneamente o valor de quase dois terços dos benefícios do RGPS (Regime Geral de Previdência Social) e na totalidade do BCP-Loas (Benefícios de Prestação Continuada da Assistência Social). Cerca de 18,3 milhões de famílias receberam aumento dos seus benefícios, sendo 7,1 milhões na previdência urbana, 7,8 milhões na previdência rural e 3,4 milhões do BCP-Loas.

No âmbito do seguro-desemprego, foi autorizado o pagamento de duas parcelas extras aos demitidos da economia considerados mais atingidos pela crise.

O Programa Bolsa Família também foi ambliado ao longo de 2009, com os ajustes, o público beneficiário passou de 11,1 milhões para 12,4 milhões de famílias no decorrer do ano.

A área de saúde também seguiu em expansão, entre 2007 e 2008, mais de 20 mil novos profissionais, principalmente docentes, foram contratados.

 

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