GOSTARIA MUITO MAIS É DE VIAJAR BRASIL AFORA
Nós temos um momento de jubilo a comemorar: Finalmente o governo esta se envolvendo direta, aberta e claramente em defesa da indústria têxtil.
Por favor, não venham com esta: “Já chegou tarde”. Essa posição não foi fácil de ser tomada: Houve muitas reuniões de cúpula e alguma ate acaloradas. O Ministro Mantega estava sob pressão pesando os pros e contras de uma posição mais protecionista em relação indústria Brasileira: Afinal medidas protecionistas são temerária em vista da globalização do comercio e dos tratados de livre conercio existentes, dos quais somos signatários.
Também a nossa balança de cambio em relação à China - e a maioria dos países - é bem favorável. Então a caminhada lenta, esta procissão protecionista “via crucis” afora, ate a sua chegada a igreja matriz, foi tensa e feita com muito cuidado e carinho, com os fieis carregando um santo de barro muito frágil - e num andor instável.
Mas ganhamos uma vitoria parcial. Economicamente o Governo decidiu apostar no risco protecionista, decidiu fortalecer a indústria nacional indo também contra ao grande grupo grande lobby agropecuário que insiste a colocar o Brasil nessa posição.
Porem, para que essa suada vitoria tem que seja mantido nos devemos estar atentos a vários fatores e handicaps: Temos que estar alerta ao lobby dos Agropecuaristas em Brasília; certamente ele é muito mais forte do que o nosso. Temos que estar atentos a muitos dos nossos Capitães de Indústria se retraem e oportunamente (nada errado com isso, negocio é negocio e o Brasil e um país sόcio-capitalista) procuram outros segmentos de investimento de seus capitais.
Ate aí tudo bem: Se os industriais têxteis querem migrar para outras áreas, que migrem. Não há nada que possamos fazer, são as suas escolhas de investimento. Mas que não peguem os empréstimos governamentais que advirão para a nossa indústria e apliquem esse capital em outras áreas, como, por exemplo, construção novos depósitos de estocagem para fios e panos importados da China. Olho: Temos que estar também atentos como o capital alocado para o nosso setor será investido.
Quem tem que cuidar de nossos interesses primordialmente somos nós. Não é a ABTT, o blog do Erivaldo, a ABIT e nem as “autoridades competentes” - chavão nojento e terceiro-mundista tão frequentemente usado por nos: Já é hora de deixarmos de ser Povo Macunaíma, de se interessar pelo “nosso chão”, pelo nosso bolso e pelas nossas famílias e de nos engajarmos em defesa de nossos direitos - individuais e de nossa classe. Que direito nos temos de criticar a ABIT quando nos mesmos não estamos lutando?
Os Agricultores estão em franca expansão, queimando florestas, passando o “correntão” derrubando arvores, arrasando florestas, queimando matas e quebrando recordes de área plantada a cada dia para um mundo mais populoso e faminto. Os agros-pecuaristas se tornaram a “bola da vez”, encontrando consumidor para todos os seus produtos, no sempre crescente mercado de classe media mundial - onde ate a China aprende a beber café e fazer churrasco. Eles estão fazendo um belo trabalho em suas áreas; mas que o façam seguindo as regras do jogo, como nos na indústria têxtil temos que fazê-lo. Não estamos em guerra de classes, mas devemos estar atentos para que eles também sigam as regras do jogo como nos da industria têxtil: atentos a poluição, tratamento de eflúvios, segurança de trabalho, etc. Se não fizerem o mesmo, nos os denunciaremos. Não toleraremos “Gersismos” por parte de industria nenhuma, nem as de fundo de quintal: Devem também pagar impostos e sair do “caixa dois”.
Quanto aos bancos, necessitamos do capital estrangeiro para continuarmos crescendo e desenvolvendo, e para isso pagamos um preço alto e juro ainda maior; os banqueiros daqui e do mundo inteiro “deitam e rolam” com isso. Mas sejamos adultos: Esse e o preço a ser pago para atrairmos capital de alavancagem e sairmos do terceiro mundo. É a condição “sine qua non” para o pagamento de nossa “Carta de Alforria” e sermos uma nação desenvolvida.
Todavia, temos que estar de olhos abertos e de boca no trombone denunciando continuamente as corrupções continua que ainda existem nesse nosso país: Dinheiro entrado para a indústria têxtil TEM que ser aplicado nela. Denunciemos não unicamente aqui no blog. Mas no disque denuncia, nos sites do governo e na imprensa Brasileira. A denúncia agora é mantida em sigilo - e nós devemos participar como cidadãos e patriotas denunciando a corja de corrupto e corruptores.
Nesse blog há alguns meses atrás anunciamos a queda de mais dois ministros. Isso aconteceu.
Há quase um ano atrás anunciamos aqui a formação de um grupo tipo de “Os Intocáveis” de Eliott Ness, cocmposto (quem é muito jovem vale a pena investigar no Google), de uma elite na Policia Federal, teoricamente incorruptível, de jovens educadíssimos, uns ate com Pos Graduação e Mestrado, bem pagos e em franco combate ao crime organizado, drogas, corrupção e desvio de verbas publicas. Eles já estão em ação e mais: Já estão atuando em conjunção com a PF, comitês de ética, procuradorias e auditorias e corregedorias. A impunidade começa a ter suas baixas.
Dentro da própria PF há contínuos cursos de reciclagem e estão passando um pente fino continuo para separar o Joio do Trigo. Também algo idêntico atua em nossas, PM, Policia Civil e eventualmente essa onda de civismo e “vergonha na cara” chegara ao Maranhão. O povo Brasileiro pode ajudar ainda mais: Pintemos menos as caras, façamos menos “Oba-Oba” e denunciemos mais, especialmente em prol de nossa indústria.
E o bambu da Dona Dilma, continuara a gemer. Ela fala manso. Dá a todo o “beneficio da duvida” aos indiciados, ate que o rabo deles apareça na ratoeira. Ai a “Dilminha” do Ex-Presidente Lula vira a “Dilmona” do povo. A mulher que fala manso, sem muita vocação ao discurso, ao pegar vagabundos usa de seu grande em cacetadas certeiras. Ela honestamente quer diminuir sensivelmente a corrupção no Brasil e isso e bom para os brasileiros e ótimo para a nosso indústria que esta quase aniquilada pelo contrabando, fraudes, fiscais corruptos, compradores e vendedores desonestos e fronteiras e portos que operam na base da contravenção.
Novamente reitero. Não sou um eleitor da D. Dilma. Ela não teve o meu voto, pois pensava ele se uma continuação ou parte da safadeza que existia no país no Governo passado. Mas que grata surpresa eu tive. E como pensador livre e eleitor sem cabresto, a atuação dela me ganhou a admiração e subsequente apoio..
Também disse aqui (dei ate a data ao amigo do Blog, ao Nelson Pereira Junior) que o socorro deveria chegar a nossa indústria. E o Ministro Mantega, finalmente assumiu essa posição. E nisso não ha mistérios:Temos um amigo (“Carlos Alberto”) da Indústria Textil que sempre esta lendo o Blog Textil e informa o sumario dos temas a D. Dilma, com frequencia.
Finalmente, agora que a maré parece começar a se virar a nosso favor, devemos estar muito atentos. Devemos saber que a Indústria Textil Produtiva sofre de imensa competição internacional. Há gente trabalhando nela mundo afora em sistema de semi-escravidão. Daí, nos devemos nos tornar mais operosos e EFICIENTES.
A nossa industria sofre de outros percalços: Exige um grande numero de trabalhadores, e resulta em baixo lucro per capita, comparando-a com o setor de varejo e bancário, por exemplo. O algodão, por exemplo, tem seus altos e baixos e oscilações de preço, dependendo das colheitas e demandas internacionais. Devemos, então, trabalhar ombro a ombro com os algodoeiros e fazermos as nossas reservas de matéria prima. Trabalhamos com baixo capital de giro, e “no osso”. Devemos ter as nossas reservas de matéria prima e com isso minimizando as especulações.
Também devemos trabalhar mais cientificamente, com gestores capazes, maquinas modernas, com constante estudo de mercado, se quisermos sobreviver. Nossas indústrias não podem se tornar obsoletas. Temos que apreender a reinvestir nossos ganhos em preparação dos associados, tecnologia e modernização de equipamentos. Voces já repararam que há algumas indústrias no Brasil que superam as crises do mercado quietamente e do mesmo modo estão sempre aumentando as suas produções e vendendo mais? Qual será o “segredo” deles? Estão todos aqui nesses dois últimos parágrafos.
A indústria têxtil eu creio ser vicio. Grande parte de minhas energias que deveriam a ser direcionadas ao meu segundo livro que ainda está incompleto, vai para a nossa causa. Nem e questão de ego: Somente no meu FB e Twitter tenho centenas mais de apreciadores do que aqui. Mas na realidade o que tenho alem de vicio pela indústria têxtil é carinho, é gratidão, são amigos e um desejo imenso desejo de sucesso.
Sei que por vezes sou exasperado, sarcástico, duro e talvez ate inconveniente. Reconheço e peço perdão a todos e a cada um de voces que porventura foi ofendido pelas minhas palavras duras. Mas as dezenas de amigos que por mim foram ajudados e que me conhecem bem sabem que o que eu prego eu vivo. Também as dezenas que eu não pude ajudar, mas tentei como um leão sabe disso. Digo isso para reiterar o ponto, mas sem “farisaísmo”, pois o que a minha mão direita faz eu não gosto que a esquerda venha a saber.
Nesse momento esta surgindo na Europa muitas fabricas, quase novas, que estão sendo fechadas pela crise do Euro. Eu as vendia, quase todas, para a China. Quem sabe se não esta chegando à hora do Brasil absorver essas indústrias de ponta, por uma fração do preço? Espero que sim. Gostaria muito mais de viajar Brasil afora.
Boa sorte para nos todos - e que a posição do Ministro Mantega seja seguida por fatos.
Comentar
Caro Georges:
Concordo com o seu artigo quase que na integra; so uma duvida: "(1) SOMOS TRATADOS COMO SE FÔSSEMOS UMA AMEAÇA, (2) JÁ HOUVÍ DIZEREM INCLUSIVE :CUIDADO SÃO INDIOS DO BRASIL...(2)SOMOS DESTRATADOS À PARTIR DO MOMENTO QUE PISAMOS EM SOLO EUROPEU OU AMERICANO"....
Nao posso falar pela Europeu, mas aqui nos EUA eu posso orientar o seu amigo. Umas perguntas:
(a) QUEM foi tratado aqui como ameaca?
(b) Por quem?
(2)
(a) Quem lhe disse que Brasileiro aqui e Indio?
(b) Ouviu dizer de quem?
(c) Onde foi o incidente? Testemunhas?
(c) Data?
(3) Quem destratou quem? (a) Nomes, (b) locais e (c) datas.
Se tal for verdade, PECA GRACAS A DEUS. Lhe porei em contacto com o meu Advogado e o recipiente de todo este destrato, descaso, humilhacao e racismo SERA UM HOMEM RICO. De-me fatos e ajudarei esse patricio a ficar rico, dentro da lei, por ser discriminado e injusticado aqui.
Quanto ao resto doArtigo, concordo plenamente e ele concorre na integra com a minha posicao.
Continue com a "boca no trombone". Precisamos de mais membros como voce.
Abraco, Sam
QUANDO E.U.A. E EUROPA ESTAVAM BEM,O MERCADO BRASILEIRO NÃO SERVIA.....O BRASIL NÃO EXISTIA E NEM NUNCA EXISTIU, A NÃO SER PARA VIREM AQUÍ, E LEVAR VANTAGEM DE ALGUMA COISA QUE OS INTERESSASSEM NAQUELE MOMENTO.PASSAMOS PELA CRISE COM O NOSSO MERCADO INTERNO,ISSO COM UMA POLITICA DE MELHORA DA RENDA DO TRABALHADOR, E OUTRA, PELA LUTA DE EMPRESÁRIOS BRASILEIROS......FICARAM ESPANTADOS,COMO?? O BRASIL NÃO ESTÁ EM CRISE?? AGORA, VEÊM O BRASIL NOVAMENTE COM OUTROS INTERESSES,O DE TOMAR O NOSSO MERCADO INTERNO.QUANDO VAMOS PARA EXTERIOR POR QUALQUER MOTIVO,TRABALHO,PASSEIO,ETC....SOMOS TRATADOS COMO SE FÔSSEMOS UMA AMEAÇA, JÁ HOUVÍ DIZEREM INCLUSIVE :CUIDADO SÃO INDIOS DO BRASIL...SOMOS DESTRATADOS À PARTIR DO MOMENTO QUE PISAMOS EM SOLO EUROPEU OU AMERICANO....POR ISSO HOJE ,TEMOS QUE NOS ORGULHAR DO NOSSO MERCADO,ESSE QUE VEM SENDO CONTRUÍDO AO LONGO DOS ÚLTIMOS ANOS , COM ESFORÇO DE PESSOAS COMO EU, QUE LUTAM TODOS OS DIAS, E GERAM EMPREGOS NESTE PAÍS...NÃO CONSEGUIMOS COMPETIR COM O MERCADO CHINÊS, E MUITO MENOS O RESTO DO MUNDO...JÁ É MAIS QUE SABIDO OS MOTIVOS,POR ISSO ACHO SIM,QUE O BRASIL TEM QUE PROTEGER O SEU MERCADO INTERNO A TODO CUSTO,ELES GOSTANDO OU NÃO....ESTAMOS SUSTENTANDO OS EMPREGOS DOS ESTRANGEIROS, DEIXANDO ENTRAR TUDO QUE APARECE EM TERMOS DE PRODUTOS MANUFATURADOS...ENQUANTO ISSO, ESTAMOS VENDO A INDÚSTRIA TEXTIL SENDO DESTRUÍDA,POR ARTIGOS IMPORTADOS ( LEIA, CHINA ),E O BRASILEIRO PERDENDO OS SEUS EMPREGOS...
GEORGES LOUIS
ESCALA IND. E COM.DE BORDADOS LTDA.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI