Por: Polibio Braga
Governo diz quer morder mais e adotar valor único de 9,25%, tudo sob o falso argumento da simplificação. A Receita Federal admitiu que estuda a mudança.
O governo federal quer mudar a cobrança do PIS e da Cofins. O setor de serviços já se manifestou contra. Os tributos servem para pagar benefícios sociais para os trabalhadores. Atualmente o governo cobra de acordo com o tamanho da empresa e o tipo de contabilidade, de 3,65% a 9,25% do faturamento do negócio. Agora o governo diz que quer simplificar e adotar um valor único de 9,25%. Em contrapartida, as empresas poderiam descontar o imposto pago pelos fornecedores de matéria-prima.
A mudança na fórmula de pagamento representaria aumento de contas de celular, plano de saúde, condomínio, passagens e até da prestação da casa própria. Nas escolas e universidades particulares, por exemplo, as mensalidades poderiam subir até 6,17%.
A mudança trará aumento de preços, desemprego e fechamento de empresas.
Representantes de entidades de classe ligadas ao setor de serviços da economia, como educação, transportes, limpeza, comércio de uma maneira geral, essas são as consequências da mudança na cobrança do PIS e Cofins. Um aumento de impostos para mais de 1,5 milhão de empresas que empregam mais de 20 milhões de trabalhadores.
De cada dez postos de trabalho, os empresários estimam que dois trabalhadores perderão os empregos, caso aprovada a proposta conforme o governo quer.
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BASTA DE AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA. O POVO NÃO SUPORTA MAIS. O PAIS NÃO PODE TIRAR DO POVO, AQUILO QUE ELE NÃO TEM.
NÃO REVIGORAREMOS O PIB COM A CARGA EXORBITANTE, QUE TEMOS. TÃO POUCO CRIAREMOS MAIS EMPREGOS. GRANDE DILEMA. DE UM LADO A FRAUDE, DO OUTRO LADO A INCOMPETÊNCIA.
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