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Ibovespa Futuro aponta estabilidade, entre ajuste com Selic e à espera de Bernanke

Ibovespa Futuro aponta estabilidade, entre ajuste com Selic e à espera de Bernanke

Fonte: InfoMoney


O mercado também deve passar por ajustes após a Petrobras negar acordo com o governo para aumento de combustíveis; mercado exterior não aponta para direção definida

SÃO PAULO - Após duas sessões de recuperação e de voltar aos 50.000 pontos na véspera, o Ibovespa deve apontar para um pregão em que deve oscilar entre leves ganhos e perdas. Pelo menos é o que aponta o Ibovespa Futuro, que registra baixa de 0,03%, a 50.235 pontos, conforme cotação das 09h04 (horário de Brasília).

O cenário doméstico chama a atenção, com o mercado devendo passar por ajustes após a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, para 10,5% ao ano, surpreendendo boa parte do mercado, que esperava uma alta mais branda, para 0,25% ao ano.

Cabe destacar ainda o noticiário corporativo, com os investidores também devendo se ajustar ao esclarecimento da Petrobras (PETR3;PETR4), que afirmou não existir decisão para aumento dos preços de gasolina e diesel. Na véspera, o jornal Folha de S. Paulo afirmou que um novo ajuste poderia vir em junho, mas haveria possibilidade de antecipação para março em decorrência do ano eleitoral. 

Além disso, o mercado espera pelos EUA, que divulgará os dados de inflação ao consumidor e de pedidos de auxílio desemprego, e traz como destaque o provável último discurso de Ben Bernanke como presidente do Federal Reserve, que começará às 12h (horário de Brasília). Vale lembrar que, na véspera, o Fed divulgou o livro Bege, melhorando a avaliação sobre a economia do país e apontando para um cenário mais promissor, com os gastos dos consumidores se elevando e com uma recuperação dos setores de manufatura e imobiliário.

Já na agenda de balanços, Citigroup e Goldman Sachs divulgam seus números antes da abertura dos mercados por lá, enquanto American Express e Intel revelam seus dados após o fechamento das bolsas norte-americanas. 

Europa e Ásia

A sessão desta quinta-feira é mista para os mercados asiáticos, em meio aos dados econômicos reportados pela China e Japão, enquanto o mercado europeu repercute os indicadores de inflação e o noticiário corporativo em meio aos dados de venda de diversas companhias.  

Na Ásia, destaque mais uma vez para o índice japonês Nikkei, que fechou em baixa de 0,39% com os investidores realizando os lucros após o forte rali da sessão anterior. Contudo, a alta do dólar frente ao iene limitou as perdas da bolsa de Tóquio, impulsionando as ações de empresas exportadoras. Por lá, o Banco do Japão elevou a visão da maioria das economias locais, como sinalização de que a atividade do país deve ganhar forças. 

A China também chama a atenção. As bolsas por lá fecharam perto da estabilidade em meio a uma bateria de indicadores. O Ministério do Comércio chinês revelou que o país atraiu US$ 12,08 bilhões em IED (Investimento Estrangeiro Direto) em dezembro de 2013, alta de 3,3% na base de comparação anual. No ano, o IED subiu 5,25% em relação a 2012, para US$ 117,59 bilhões.

Contudo, o porta-voz do ministério do comércio chinês ressaltou que o comércio exterior deve enfrentar sérios desafios neste ano, em meio à lentidão da demanda externa. 

Já na Europa, as bolsas caminham de lado, à espera dos EUA e repercutindo os indicadores de inflação da zona do euro. Esses números são particularmente importantes, uma vez que, em meio ao cenário de recuperação lenta da economia, qualquer dado que aponte desaceleração do índice de preços pode levar a uma perspectiva ainda menos promissora para a atividade do bloco. Os dados de inflação apontaram para uma alta de 0,3% dos preços ao consumidor em dezembro ante novembro, em linha com o esperado pelo mercado. 

Vale lembrar que a Alemanha, maior economia do bloco, divulgou o índice de preços ao consumidor, que subiu 0,4% em dezembro ante novembro, em linha com o esperado pelo mercado. 

No noticiário corporativo, chama a atenção o Carrefour, que divulgou os dados de venda do quarto trimestre. Entre outubro e dezembro, as vendas somaram 22,2 bilhões de euros, abaixo dos 22,85 bilhões de euros registrados no mesmo período de 2012. Com isso, as ações da companhia caíam 1,45% na bolsa francesa. 

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