Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Indústria: 41% pagam impostos antes de receberem pelas vendas

Indústria: 41% pagam impostos antes de receberem pelas vendas

Por InfoMoney

SÃO PAULO – Os prazos de recolhimento dos tributos afetam a competitividade da indústria brasileira, já que 40% pagam os impostos antes de receberem pelas vendas. É o que revela um levantamento realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgado nesta segunda-feira (29).

Para 41,1% das empresas consultadas, o prazo médio de recebimento das vendas é superior a 45 dias. Outras 33,5% recebem pelas vendas, em média, entre 31 e 45 dias e 22,4% recebem, em média, em até 30 dias.

No caso das grandes empresas, o prazo médio de recebimento das vendas é de 49 dias. Para as médias e pequenas, a média é de 47 dias e 44 dias, respectivamente.

Fluxo de caixa

Entre os tributos que mais afetam o fluxo de caixa das empresas, estão o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), apontado por 53,1% dos entrevistados, as contribuições previdenciárias, com 48,9% das citações, o PIS (Programa de Integração Social) e a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), com 42,1%.

Além disso, os empresários indicaram a CSLL/IRPJ (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e Imposto de Renda Pessoa Jurídica), com 25,4%, IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), com 9,8% e ISS (Imposto sobre Serviços), com 5,1%.

O economista da CNI, Mário Sérgio Carraro, afirma que o peso maior do ICMS no fluxo de caixa das empresas pode ser explicado pelo prazo médio para recolhimento do imposto, que é menor, além de ter mais peso na carga tributária.

“O último dado da Receita Federal, de 2009, mostra que a arrecadação do ICMS representou 7,13% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso correspondeu a cerca de 21% da carga tributária do País”, destaca o economista.

Dos entrevistados, 50,7% afirmaram que o tributo precisa ter o prazo de recolhimento ampliado. Outros 48,3% apontaram as contribuições previdenciárias e 36,8%, PIS/Cofins.

Faturamento

O estudo apontou ainda que, em 60,3% das empresas, os tributos representam 20% do faturamento. Na avaliação por porte, o impacto é maior nas médias empresas. Em 63,1% delas, os tributos recolhidos superam 20% do faturamento. No caso das empresas de pequeno e de grande porte, esse percentual cai para 59,1% e para 57,7%, nesta ordem.

Sobre a pesquisa

O levantamento foi realizado entre os dias 20 e 28 de julho com 594 indústrias de todos os portes.

 

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