Comentário: Em 1980 a manufatura no Brasil representava, em dólares, um valor maior que a soma do valor em dólar das manufaturas Chinesa e Indiana,e somadas a outras da Ásia. Hoje , nossa manufatura representa menos de 10% desta soma. Literalmente com a saida dos governos ditos militares ( na realidade em forte aliança com os empresários nacionais) , o conceito de pátria e nação desapareceram- certo que o capital não tem pátria, nemtem os que o idolatram como valor máximo. O Brasil está literalment "entregue". O papel do Brasil papel é hoje de grande exportador de commodites, enão fará nada de impactante para contrariar a China, como controlar importações de têxteis.Nossa moeda continua super valorizada. Dependendo do critério do Big Mac de 45% ( este considerando o PIB) a 145% ( este último considerando a renda per capita). Com tudo isto continuamos sendo a quarta industria têxtil do mundo, o que nos leva a crer que não deva existir grande insatisfação entre os empresários da área, que teve um de seus emrpesários como vice-presidente. Quanto mais próximo do poder pode um empresário estar? A redução da manufatura no Brasil ganha impulso em 1989 com os processos de extorsão de empresários brasileiros para que continuassem a trabalhar, amplamente divulgados na TV
O declínio na atividade industrial enfraqueceu o avanço do emprego no setor em 2011, que subiu 1% ante a elevação recorde de 3,4% em 2010. Na comparação com dezembro de 2010, houve queda de 0,4% em dezembro do ano passado.
São Paulo foi o principal responsável pela perda de força no ritmo de contratações, e encerrou o ano na contramão da média nacional, com recuo de 1,3%, o pior desde a crise global em 2009 (-3,3%). Porém, de novembro para janeiro a variação de emprego na indústria nacional mostrou ligeira melhora, subindo de 0,1% para 0,2%.
Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria mostra-se reticente quanto a novas demissões e segura vagas, à espera de melhora na demanda do mercado interno - que possa levar à retomada mais forte na atividade industrial.
A hipótese foi levantada pelo economista do Departamento de Indústria do IBGE, Fernando Abrita. Ele lembrou que o aumento da produção industrial foi de 0,3% em 2011. "Não é comum o emprego industrial crescer acima da atividade", afirmou o especialista. É possível que, com a diminuição no nível de estoques em janeiro, a indústria esteja na expectativa de melhora mais significativa na atividade industrial nos próximos meses.
Abrita lembrou que, na crise global, que impactou a economia brasileira em 2008 e 2009, a indústria iniciou onda de demissões, que depois se comprovaram acima do necessário para o momento. "Tanto que a indústria teve de voltar atrás e recontratar", acrescentou. As demissões têm custos elevados e os empresários, no pós-crise, pensam duas vezes antes de fazê-las.
Para segurar vagas em um ambiente de menor atividade industrial, a opção encontrada pelo empresário foi diminuir a frequência de horas pagas. Em 2011, elas cresceram apenas 0,5%, ante 4,1% em 2010. Em dezembro, as horas extras subiram apenas 0,4% ante novembro, e caíram 1,5% ante igual mês em 2010.
Na contramão da média nacional da indústria, o desempenho negativo de São Paulo foi o principal obstáculo ao avanço do emprego industrial no ano passado. O destaque negativo foi papel e gráfica. Somente nessa atividade, em São Paulo, o emprego caiu 15,4% no ano passado.
Outro setor que também contribuiu para a despencada do emprego industrial paulista foi o de vestuário, no qual o número de vagas caiu 7,9% em 2011.
À semelhança do emprego industrial, o aumento na folha de pagamento também perdeu força, com alta de 4,2% em 2011 após subir 6,9% em 2010. Embora tenha caído 2,1% na comparação com novembro, por causa de fatores sazonais como pagamento de décimo terceiro e outros benefícios, a folha de dezembro deste ano está 3,1% acima da de dezembro de 2010.
O analista da consultoria Tendências Rafael Bacciotti alertou para a magnitude de aumentos dos salários na indústria, que operam acima das elevações em produtividade. Ao comparar dados das pesquisas de produção e de emprego na indústria, o especialista ressaltou que, enquanto o custo unitário do trabalho cresceu 3,9% em 2011 ante ano anterior, a produtividade caiu 0,2%. "Esse quadro evidencia que a competitividade do setor está fragilizada", salientou.
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