Marcos Aurélio de Sá
* Não é novidade para ninguém que a indústria têxtil do país é um dos segmentos econômicos mais diretamente atingidos pela crise financeira internacional, em função da sua dependência do mercado externo.
* Aqui no Rio Grande do Norte, por exemplo, os balanços de várias empresas de fiação e tecelagem demonstram que os resultados negativos apurados em 2008 são de tal modo preocupantes que, entre as decisões anunciadas pelos dirigentes de algumas delas para o exercício de 2009 -- com vistas à redução de custos e ao equilíbrio das contas Receita/Despesa -- está o corte dos seus próprios salários e pró-labores.
* Foi isto o que acordaram os integrantes dos conselhos de administração e das diretorias executivas das indústrias Fiação de Algodão Mocó S/A (Famosa), da Tecelagem Texita S/A e da Texita (Cia. Têxtil Tangará), conforme o que está registrado nas atas das últimas assembléias gerais de acionistas dessas empresas, publicadas no Diário Oficial do Estado na edição de sábado último.
* Eles passarão todo este ano sem receber nem um centavo pelos serviços prestados. Como todos possuem um bom percentual de ações das indústrias que dirigem, terão de se conformar com o recebimento de dividendos e de se desdobrar para que os lucros do próximo balanços sejam os melhores possíveis.
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